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Fuzuê: Juliano Cazarré estreia na faixa das sete com vilão sombrio

Ator, que brilhou em Pantanal como Alcides, celebra parceria com Marina Ruy Barbosa e Felipe Simas na nova novela.

por Redação, em 10/08/2023

Foto: Divulgação/TV Globo

A cada novo trabalho, conhecemos uma faceta nova de Juliano Cazarré. Em Fuzuê, a nova novela das 7, que estreia de 14/8, não será diferente. Na trama, ele será Pascoal, o antagonista da história de Gustavo Reiz. Assessor do deputado Heitor Montebello (Felipe Simas), Pascoal estará ao lado da vilã Preciosa (Marina Ruy Barbosa) em suas armações na busca de um tesouro escondido, mas não se engane: ele não tem escrúpulos, pode estar ao lado de uma pessoa hoje para amanhã acabar com ela.

“O Pascoal é um personagem muito diferente de tudo que eu já fiz até agora. É um personagem mais sombrio, quase um personagem de filme noir, em meio a essa confusão colorida e divertida que é a Fuzuê. É um cara inescrupuloso, ambicioso. Ele tem os objetivos dele, pode se associar com uma pessoa hoje, passar a perna nela amanhã. E assim ele vai.”

Se o ator já passou por grandes personagens, como o Alcides de Pantanal e o Magno de Amor de Mãe, Fuzuê marca uma estreia na carreira do dele: é a primeira novela fora da faixa das 21h.

“Estou feliz, é a primeira vez que faço novela das 7. Tive a sorte, ou o acaso, de só ter feito novelas das 9 até agora. É diferente nesse horário das 7, é mais leve. E eu espero de coração que o público goste. Sinto que tanto eu, quanto o elenco e toda a equipe, estamos todos muito empolgados de fazer.”

Assessor de um político no mínimo polêmico, envolvido com propinas e fake news, referências reais não faltam para Juliano se inspirar ao compor Pascoal. O ator brinca que, para não ter processos, preferiu não se inspirar em nenhum assessor ou político específico. “Foi nesse imaginário coletivo que a gente tem, dessa política mais baixa que a gente vê, né? Claro que tem a alta política, mas não é o caso do Heitor, nem do Pascoal.”

Se em cena Juliano conta que ainda está descobrindo seu personagem, fora do set ele destaca a parceria com Felipe e Marina.

“Minha parceria com a Marina e com o Simas tem sido muito legal. Cada dia que trabalho com eles, descubro mais um pouco do Pascoal.”

“Fora da cena, a gente está com um camarim muito leve, sabe? O que a gente chama no teatro de coxia. A gente tem uma coxia muito leve, muito divertida. Eu estou adorando a parceria com a Marina Ruy Barbosa e com o Simas, que foram as pessoas com quem eu mais trabalhei até agora. E acho que vai ficar muito legal essa coisa com o Simas de política e tramoias.”

Foi fora de cena também que o ator viveu um grande drama: sua filha mais nova, Maria Guilhermina, de 1 aninho, nasceu com uma doença rara no coração e passou por quatro cirurgias em 12 meses. Já em casa, a pequena faz tratamento intensivo. "Ela está bem, começou a ganhar uma velocidade boa de recuperação, chegamos em um bom time de enfermeiros, fisioterapia, ela faz muitas atividades ao longo do dia. Estar em casa é bom, receber visita dos irmãos, um colinho."

Para Juliano, já estava mais do que na hora de retomar o trabalho:

“Está sendo ótimo para eles, é menos tempo do Juliano enchendo o saco em casa, entediado, olhando para tudo”, brinca.

“Se ficar em casa muito tempo, a gente começa a ficar maluco. Eu já estava doido para voltar a trabalhar. E dá para conciliar tudo, dá para ter momentos com eles (os filhos), tem final de semana, às vezes tem um dia que não gravo. Então, dá para fazer tudo, é só não ficar perdendo tempo”, conta ele que, além de Maria Guilhermina, também é pai de Vicente, de 11 anos, Inácio, de 10, Gaspar, de 3, e Maria Madalena, de 2.

Fuzuê é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas e Glenda Nicácio. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.


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