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Debora Bloch e Carla Faour, de "Segunda Chamada", dão palestra sobre a série

A palestra completa está disponível no canal do Rio2C no YouTube.

por Redação, em 07/05/2020

Foto: Divulgação/Globo

No final desta manhã de quarta-feira, personagem e criadores de produções audiovisuais focadas em diferentes questões do universo educacional se reuniram virtualmente para falar sobre os seus processos de pesquisa e conteúdo de suas obras e a representação das minorias nas telas durante o painel ‘Educação nas Telas’, que faz parte da série de palestras online que o Rio2C está promovendo esta semana no seu canal do YouTube. Uma das produções em destaque foi ‘Segunda Chamada’, cuja primeira temporada está disponível no Globoplay. A série aborda o ensino noturno de jovens e adultos de uma escola estadual onde seus professores seguem determinados a mostrar a alunos de diferentes idades e perfis o poder de transformação social da educação.

Uma das protagonistas da série, Debora Bloch, e Carla Faour – autora da série ao lado de Julia Spadaccini - participaram do painel e falaram sobre a importância de abordar dramaturgicamente questões do universo educacional público. “Segunda Chamada foi uma oportunidade de fazer entretenimento aliado a uma relevância social. Quando estávamos fazendo a pesquisa para a série ,percebemos que a escola para jovens e adultos era o patinho feio da educação. Como se essas pessoas tivessem sido abandonadas pelo poder público e não valesse mais investir nelas. Notamos que esse era um universo riquíssimo de alunos e professores que enfrentam inúmeras adversidades para estarem na sala de aula.”, pontuou Carla Faour.

Debora Bloch, que na série interpreta Lúcia, uma professora que lida com a falta de infraestrutura em prol dos alunos tentando mostrar sempre ser possível ter uma segunda chance na vida, também falou sobre a necessidade de trazer temas como este para as telas. “Quando se leva algo para as telas, você cria um protagonismo para aquilo que está sendo abordado. No caso de ‘Segunda Chamada’, dar o protagonismo aos professores, aos alunos, às escolas e todas as mazelas e dificuldades do ensino público é muito importante. Uma obra de ficção tem o poder de promover uma empatia com aqueles personagens. Por onde vou as pessoas me abordam agradecendo por esse trabalho e não existe nada mais gratificante. A ofício do ator é representar pessoas e ver professores e alunos se sentindo representadas é a maior gratificação que a gente pode ter”, disse Debora.

A palestra completa está disponível no canal do Rio2C no YouTube.


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