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Debora Bloch avalia vilã de "Mar do Sertão"

A atriz interpreta Deodora, vilã na trama de Mario Teixeira.

por Micael Constantino, em 30/11/2022

Debora Bloch avalia vilã de "Mar do Sertão"

"Mar do Sertão", novela das 18h da Globo; "Meu amigo Bussunda", "Mulheres espetaculares" e "Diário de um confinado" (Globoplay) são as mais recentes produções de que Debora Bloch faz e fez parte na televisão e no streaming. Todas elas com uma singularidade: tratam de Brasil. Seja via comédia lúdica da arte regional da novela atual, seja na homenagem a um grande humorista nacional, a mulheres do país ou à forma como uma parte da população viveu algumas fases da pandemia, segundo informações da jornalista Patricia Kogut, do O Globo.

— Cada vez fica mais claro para mim que nossa função como artista é falar do nosso país, da gente. Isso pode ser feito de várias maneiras. Da lúdica de "Mar do Sertão" ou através da comédia de "Diário de um confinado", como a gente fez na pandemia, com o Bruno Mazzeo. Ou em "Segunda chamada", que tratava de uma realidade bem dura e de um assunto tão importante que é a educação carente no Brasil. É a nossa função: falar da gente, representar o país. Me lembro de quando fiz "Segunda chamada". No trabalho de pesquisa, comecei a ir a escolas de EJA (Educação para Jovens e Adultos), às periferias. Eu tinha o desejo de que as professoras se sentissem representadas realmente por aquela personagem. Meu maior prazer foi o retorno que as professoras me deram.

Na novela de autoria de Mario Teixeira e com direção de Allan Fiterman, Debora Bloch representa a elite apegada a privilégios e disposta a falcatruas para preservá-los. Nos próximos capítulos, tentará seduzir Pajeú, capanga interpretado por Caio Blat, para atingir objetivos escusos (veja foto abaixo):

— Deodora vai começar a ter um caso com o personagem dele. Ela é bem vilã de novela (risos). É divertido de fazer porque ela tem humor e uma coisa meio safada, de ir conseguindo o que quer através da sedução. Eu acho engraçada. E encontrar Caio nesse trabalho foi uma coincidência boa. Ele me chamou para fazer "O debate", primeiro filme que dirigiu. E isso foi logo antes da novela. Mas não sabíamos que iríamos contracenar porque meu núcleo era outro.

 

 


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