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Altas Horas: José Aldo e Caco Barcellos compartilham momentos das suas vidas

Maria Gadú e Evandro Mesquita analisam o cenário musical.

por Redação, em 09/12/2016

José Aldo e Caco Barcellos. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

Um atleta e um jornalista. De dois pontos de vista diferentes, cada um tem a capacidade de emocionar o público com seu ofício. O lutador José Aldo e o repórter Caco Barcellos dividem o centro da arena do Altas Horas deste sábado, dia 10, para falar, entre outros assuntos, da dor e da alegria de suas profissões. Serginho Groisman mostra no telão um vídeo com diversas vitórias do lutador e, ao final de uma luta, ele esbraveja: “Mais forte que o mundo! Não desista dos seus sonhos”, ao segurar o cinturão dourado nas mãos. José Aldo leva multidões à pura euforia com a sua habilidade ao lutar. Já Caco Barcellos, sensibiliza as pessoas indo de lar em lar para contar suas histórias: “O ‘Profissão Repórter’ depende das pessoas que abrem as portas das suas casas”. 

“Temos que deixar claro quem é o Caco, sempre ao lado das pessoas que não têm voz”, analisa Serginho depois de perguntar ao jornalista sobre a agressão ocorrida durante a cobertura de uma manifestação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em novembro. Caco lamenta o ocorrido, mas não se abala: “A caminhada precisa continuar”. Sempre nas ruas como repórter, ele, na verdade, foi taxista em seu primeiro emprego. E o motoboy Jackson 5 (Marco Luque) não perdoa e diz que o jornalista fazia parte da “concorrência” quando tinha táxi. Mas Caco entra na brincadeira e  ganha a confiança do personagem paulistano: “Eu ando muito na garupa de vocês. Tenho muitos amigos motoqueiros”. 

Quando o assunto é relação entre fã e ídolo, Serginho lembra logo de Maria Gadú, uma das atrações musicais da noite. Ela, admiradora fanática de Marisa Monte, confessa que até hoje derrama lágrimas pela cantora: “Eu dou uma fugida dela até hoje para chorar, mas é mais discreto do que antes”. Para quem está começando na música, Gadú e Evandro Mesquita fazem uma observação sobre o cenário musical. “Tenho que me renovar sempre e as mídias sociais são o seu cartão de visitas atualmente”, afirma a cantora, endossada pelo vocalista da Blitz, que faz um paralelo com o início da banda, na década de 1980: “A gente é da época do vinil. Antigamente, era muito difícil gravar um disco e era difícil chegar às pessoas”. 

Para o palco alternativo, “onde a gente faz voz e violão”, como afirma o apresentador, o Capital Inicial contagia o público da arena com as letras de “Quatro Vezes Você” e “À Sua Maneira”. Sobre essa música, o cantor Dinho Ouro Preto conta que é uma versão de um grupo de rock argentino. “Regravar canções de outros artistas é uma coisa que tenho prazer em fazer”, relata o músico. Dinho ainda surpreende os convidados ao revelar algo de seu processo criativo: “Em geral, quando escrevo músicas, tenho vergonha de mostrar até para os membros da banda, só apresento quando estão prontas”.  

O Altas Horas vai ao ar aos sábados, após o Zorra.


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