O Planeta TV

"Mulheres Apaixonadas", um grande sucesso, está de volta nesta segunda no "Vale a Pena Ver de Novo"

Por: Jeferson

Bingo! Conforme o site “O Planeta TV!” divulgou com absoluta exclusividade, a TV Globo que estaria disposta a reprisar as novelas das oito, conseguiu na Justiça, a liberação para reapresentar “Mulheres Apaixonadas”.

A trama de Manuel Carlos que obteve excelentes índices de audiência está de volta a partir desta segunda no “Vale a Pena Ver de Novo”. Inicialmente a idéia seria a reprise de “O Clone”, mas a emissora optou por “Mulheres Apaixonadas”, evitando com que Glória Perez fique com duas novelas no ar. Ela é a autora da próxima novela das oito.

SINOPSE

Nesta trama carioca, passada na ERA(Escola Ribeiro Alves), de propriedade de Lorena, as histórias de várias mulheres apaixonadas e outros casos polêmicos fizeram o sucesso da novela. Helena era a protagonista, uma mulher dividida entre ficar no casamento morno, quase frio, com o músico Téo, irmão da decidida Lorena, ou se entregar de novo a uma antiga e ardente paixão, o médico César. Para todas as suas confidências, ela conta com suas irmãs e melhores amigas, Hilda e Heloísa.
Enquanto isso, outros temas polêmicos e interessantes esquentaram a história: o câncer de mama de Hilda; o ciúme doentio que Heloísa sentia pelo marido, Sérgio, o qual sofria assédio da vizinha Vidinha, moça mais jovem; o romance de Lorena com Expedito, um homem bem mais novo, que a troca pela imatura Marina, ex-nora de Lorena; os maltratos da perversa Dóris aos avós, Leopoldo e Flora.

Ainda o adultério de Sílvia, que trai o marido, Afrânio, com Caetano, namorado de sua empregada; o amor de Estela por Pedro, um padre; a violência exercida pelo mau-caráter Marcos contra a ex-namorada Raquel; a amizade das crianças Lucas e Salete, que na verdade são irmãos, filhos de Téo e Fernanda, uma ex-prostituta, vítima da violência urbana; o amor entre os primos Diogo, ex-marido de Marina, e Luciana.

E também o alcoolismo de Santana; o namoro de Edwiges e Cláudio, que é afetado por ela ser virgem e ele ser assediado por Gracinha, filha dos empregados de seus pais, Marta e Onofre; a relação homossexual entre Clara e Rafaela; o preconceito social de Paulinha, que rejeita o próprio pai, Osvaldo, por ser pobre; e muitos outros assuntos que chamaram a atenção.

AUDIÊNCIA

Com este retrato sutil e humano, da alma feminina, Manoel Carlos criou mais um grande sucesso do horário nobre. Mulheres Apaixonadas, obteve uma média geral de 46 pontos no horário, provando, mais uma vez, a grande versatilidade do autor, em abordar temas próximos do nosso cotidiano.

Um grande sucesso que realmente “Vale a Pena Ver de Novo”.

Por Nelson Gonçalves Junior (interino)

Após meses e meses de especulação e muita expectativa, o “Ídolos” da Record finalmente estreou. E mesmo com pouco tempo de exibição, já foi possível perceber algumas características deste “novo” produto, que de novidade só tem mesmo o canal de transmissão.

Primeiramente fica a constatação de que a emissora de Edir Macedo quer transformar o apresentador Rodrigo Faro no verdadeiro astro de Ídolos. As aparições dele no programa são muito mais constantes e participativas do que as de Ligia Mendes e Beto Marden na versão do SBT.

O problema é que o rapaz não consegue segurar o programa. Sobra carisma, mas ainda falta experiência. Na ânsia de ser cantor, apresentador e ator, Rodrigo Faro não é nenhum dos três. Exagera nas piadas e tem um jeito canastrão de conduzir os bate papos com os candidatos, que simplesmente não convence.

Fica a sensação de que o rapaz até tem talento, mas anteciparam etapas. Ninguém vira um grande comunicador do dia pra noite. Ele tende a melhorar, mas está longe do ideal.

Apesar disso, a participação de Rodrigo não compromete o andamento de Ídolos. O mesmo não pode se dizer dos jurados, a base de sustentação do programa. É inevitável fazer comparações entre Cyz, Carlos Miranda, Thomas Roth e Arnaldo Saccomani com Luis Calainho, Paula Lima e Marco Camargo.

E aqui o problema é falta de carisma. Todos os citados são profissionais reconhecidos na área, mas a harmonia e o entrosamento do quarteto de Silvio Santos é muito maior do que o trio da Record. E a importância do júri no programa é indiscutível.

Pense nos vencedores dos primeiros Ídolos.

Onde eles estão atualmente? Sabe cantar um sucesso deles? Ou melhor, eles tiveram algum sucesso nas paradas?

Não, não e não.

Agora pense em algum esculacho de algum jurado num candidato. Ou algum comentário extremamente ácido deles. Com certeza lembraremos de vários.

Ou seja, o que nos chama atenção em Ídolos é o julgamento dos candidatos e não os candidatos propriamente ditos. Portanto a escolha da Record para compor o seu júri foi extremamente infeliz. Só não compromete mais o programa como um todo devido ao fato de que roteiro e edição estão impecáveis.

Moral da história: entre erros e acertos, nenhum dos dois programas conseguiu chegar perto do original “American Idol”, fenômeno de audiência e crítica nos Estados Unidos.

Medalha de ouro

Se o desempenho brasileiro nos Jogos Olímpicos de Pequim (ou Beijing, como queiram) não foi lá essas coisas, pelo menos as transmissões dos canais tupiniquins merecem elogios. Show de cobertura ao longo da madrugada.

Apenas uma ressalva: mostrar famílias de atletas durante eventos esportivos é simplesmente insuportável e totalmente desnecessário. Se for com o Galvão Bueno no comando então...Haja coração (e paciência), amigo!


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