Gael defenderá Clara e perderá direito sobre o filho.
Com suborno, Sophia (Marieta Severo) conseguirá manter a guarda do neto em O Outro Lado do Paraíso.
Clara (Bianca Bin) ficará surpresa ao chegar no tribunal e saber que Gustavo (Luís Melo) conduzirá a audiência. "Mas esse homem só me prejudicou", dirá ela, em cena prevista para o dia 4 de fevereiro.
O juiz corrupto chegará ao ponto de afirmar que Clara só quer a guarda do menino para explorar o garimpo das esmeraldas. Também subornada por Sophia, uma psiquiatra afirmará que a jovem sofre de uma doença incurável: "Analisei o primeiro laudo psiquiátrico da mãe biológica, Clara Tavares. Meu colega de profissão, Samuel dos Passos (Eriberto Leão), que não está presente, na época, atestou esquizofrenia paranoide. Não há cura conhecida para essa condição".
Patrick (Thiago Fragoso) ficará revoltado: 'Eu anexei as cópias dos laudos de três psiquiatras renomados, feitos anos depois. Eles atestam que a Clara não sofre de enfermidade psiquiátrica". A psiquiatra rebaterá a argumentação do advogado: "Estou certa de que ela pode ter tido um período mais pacífico. Mas se passou anos em um hospício, acredito que os profissionais de lá não errariam em uma condição tão grave".
Gael, então, sairá em defesa da ex-mulher." Hoje a guarda do Tomaz está dividida entre mim e minha mãe, Sophia. Mas eu já disse minha posição pra Clara, que é a mãe biológica. Como pai, abro mão da guarda do menino. A Clara tem muito amor pra dar. Tem coração. Eu sei que ela vai cuidar muito bem do Tomaz", dirá ele, que terá sua declaração desconsiderada após a exposição de um dossiê preparado por Amaral (Sergio Conta). A mando de Sophia, ele usará a agressividade e a prisão de Gael para inutilizar sua opinião. "Senhores, estamos diante de um grave dilema. Nem o pai tem condições de criar o menor", analisará Gustavo.
"Senhor juiz, eu estive longe muitos anos. Tomaz cresceu longe de mim. Não posso negar que ele é cuidado com extremo amor, em particular pela Lívia. Também não nego que o menino esteja vivendo com conforto, estudando. Mas, quando se fala de um menor, não se trata apenas de bens materiais. O amor de mãe é insubstituível. Esperei todos esses anos para dar amor ao meu filho. Hoje tenho plenas condições de criá-lo, farei com que estude em uma boa escola. O senhor pode ver, no relatório da assistente social. Ela viu minha casa, viu que tenho um quarto pronto para recebê-lo. Eu quero criar e amar o meu filho", argumentará Clara. "Esse processo sofre de deformações muito grandes. Está atribuindo intenções à mãe do menino, como se ela fosse ré. Há algo estranho aqui. A doutora Raquel, que ia julgar o processo, sofreu um acidente. A audiência deveria ter sido postergada", dirá Patrick, solicitando a anulação da audiência.
Gustavo usará outro argumento, alegando que Duda (Glória Pires), acusada de homicídio, vive na casa de Clara.alega na casa da mãe de Tomaz vive Duda (Gloria Pires), acusada de crime e ex-dona de bordel. "A lei pede que em um caso desses, a guarda seja oferecida ao parente consanguíneo mais próximo. No caso, a avó, que já compartilha a guarda do menor. Dona Sophia Montserrat", determina. "Eu amo meu neto, de todo meu coração. O senhor sabe, doutor, que o amor de uma avó é até mais doce. Se é o melhor pro Tomaz, eu aceito", responde a vilã.