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Record estréia o seriado "A Lei e O Crime"

por jeferson, em 03/01/2009


André Ramiro e Caio Junqueira, os policiais Matias e Neto do filme ‘Tropa de Elite’, estão prontos para dividir a cena novamente. Dessa vez, porém, em lados opostos.

Na série ‘A Lei e o Crime’, da Record, Junqueira será um policial civil corrupto e defensor de milícias, enquanto Ramiro faz um traficante agressivo e debochado. Bem distante da imagem que ficou vinculada a eles com o sucesso de ‘Tropa’.

Previsto para ir ao ar a partir desta segunda (05/01), o programa de 16 capítulos empolga e desafia a dupla. “Para um ator, este é o melhor dos mundos. Meu personagem é o oposto do Matias, gerente do tráfico, agressivo, cheio de ouro”, descreve Ramiro, que interpreta o bandidão Tião Meleca.

O personagem de Junqueira, apesar de policial, não é melhor que o dele. “Vivo Romero, que representa o lado mais horrível da polícia: é preconceituoso, defensor de milícias, corrupto...”, enumera.

Escrita por Marcílio Moraes e dirigida por Alexandre Avancini, ‘A Lei e o Crime’ foi planejada para ser apenas um especial de fim de ano. Mas a Record decidiu investir e estender para 16 capítulos.

O ponto de partida foi a novela ‘Vidas Opostas’, também de Marcílio, que a emissora levou ao ar entre novembro de 2006 e agosto de 2007 e muitas vezes surpreendeu o público pela crueza das cenas. O autor, no entanto, diz que a série tem luz própria. “Escolhi ficar na fronteira entre a lei e o crime”, brinca.Caio completa: “A série traz para a televisão o que o carioca vivencia na pele, essas relações confusas entre milícia, polícia e tráfico”.

Ramiro não vê semelhanças do seriado com ‘Tropa’. “Embora os dois falem de violência, são bem distintos”, acredita ele, que ressalta. “O programa leva a linguagem do morro e do asfalto e a discute a violência de maneira nova”.

Delegada no comando

O ponto de vista da série, porém, é de Francisca Queiroz, intérprete da delegada Catarina, que presencia a morte do pai pelo bandido Nando (Ângelo Paes Leme). Ao contrário de Romero, que persegue Nando por vingança, ela não cruza a fronteira da lei. “Ela chefia o Romero e não confia nele. Vai entrar em conflito com os milicianos”, conta Francisca.

Por chefiar homens e ser ética, a delegada vai sofrer. “Embora Catarina tenha razões para matar Nando, o grande vilão da história, ela se apega à lei”, diz Marcílio.

Estréia nesta segunda, às 23h15, após "Chamas da Vida", na Record.

Créditos: Camilla Gabriela e Ricardo Calazans / O Dia


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