Depois de enterrar o marido, Maria Marruá (Cássia Kiss) jura que nunca mais vai chorar na vida nem confiar em alguém.
Num outro dia, ela é picada por uma cobra e corre risco de morrer. Até que aparece Joventino (Claudio Marzo), que cuida dos ferimentos dela. Em seguida, ele tranqüiliza a pequena Juma (a emissora não forneceu o nome da atriz), filha de sua protegida, dizendo que a mãe viverá. E a menina consegue se acalmar. Após horas inconsciente, Maria acorda e conversa com o homem que lhe salvou a vida.
Anos mais tarde, Juma se transforma em uma linda mulher (Cristiana Oliveira). Ela e a mãe, juntas, continuam vivendo de caça e pesca, e isoladas de todos.
Em uma manhã, chega ao Pantanal uma jovem aparentemente inofensiva, que todos passam a chamar de Muda (Andréa Rixa), já que ela não fala uma palavra sequer. Porém, o que ninguém sabe é que ela está lá disposta a vingar a morte do pai, assassinado pelo também falecido Gil (José Dumont) em uma briga de terras no Paraná.
Maria recebe a moça de arma em punho, mas Juma convence a mãe de que ela não oferece perigo. As duas, então, aceitam a presença da desconhecida, porém, a tratam com hospitalidade, sem imaginar o risco que estão correndo.
No dia seguinte, Maria Marruá é surpreendida na beira do rio por um matador contratado por Muda. A pantaneira luta com o criminoso e é atingida por um disparo à queima-roupa. Juma se desespera ao encontrar a mãe morta e, diante do corpo, repete a promessa dela: nunca mais vai chorar na vida nem confiar em ninguém.
Tibério (Sérgio Reis) vai até a casa de Maria Marruá e constata que ela foi exterminada. De volta à fazenda, o peão conta o fato a Zé Leôncio (Claudio Marzo), alerta que Juma poderá ser a próxima vítima e decide voltar para buscá-la e protegê-la.