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"Ela pode ser tudo e a gente não saber", diz Christiane Torloni sobre personagem em "Fina Estampa"

por jeferson, em 09/11/2011


Antes da estreia de "Fina Estampa", o autor Aguinaldo Silva garantiu que a personagem Tereza Cristina, interpretada por Christiane Torloni em "Fina Estampa", daria o que falar. Dito e certo! A vilã ganha cada vez mais espaço, seja pela arrogância ou pelos crimes que vem cometendo.

Torloni comemora o sucesso da personagem e parceria com Marcelo Serrado, que interpreta o mordomo Crô.

"A gente se diverte muito em cena. Só podia ser um bofe como o Marcelo para fazer o Crô. Um levanta e outro corta, isso é fruto do trabalho em que foi feito de leitura de mesa, e como tinha frente de capítulos, a gente pôde estudar. Ele se desapega. Então, só um bofe para fazer um gay daquele jeito", afirmou a atriz.

Apesar de protagonizar cenas de humor, o espírito de vilã é mostrado com frequência, seja nas brigas com a filha, Patrícia (Adriana Birolli), na crise do casamento com René (Dalton Vigh) e nas ofensas à família Pereira, principalmente à matriarca Griselda (Lília Cabral). Outra que tira o sono da perua é a tia Íris (Eva Wilma), que ameaça revelar um segredo do passado. Ela também já teve um caso com Baltazar (Alexandre Nero), motorista que abusa da violência contra a mulher, Celeste. (Dira Paes) Questionada se a relação entre patroa e funcionário poderia evoluir, Christiane desconversa. "O Aguinaldo é muito surpreendente. Você acha que ele é 'predictable' e ele vai pro outro lado", acrescentou.

Sobre a hipótese de Tereza Cristina ser uma assassina em série, Torloni faz mistério. "Nada me diz que ela não seja (serial killer). Como só o Aguinaldo (Silva) e o Wolf (Maya, diretor) desfrutam do segredo e partilham silenciosamente, ela pode ser tudo e a gente não saber", concluiu ela, sem perder o bom humor.


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