Toda atriz sonha em ser vilã ou ganhar um papel bem polêmico. Mylla Christie vai contra a maré e vibra ao poder encarnar uma personagem do jeitinho que sempre desejou. "Eu queria fazer uma mulher do bem, feliz. A Globo não me dava um papel assim e encontrei a oportunidade na Record. Quero ter mais Rafaelas na minha vida", diz ela, que já viveu a lésbica Eleonora, de Senhora do Destino (2004), e a fogosa Silene, de Engraçadinha (1995). E a identificação com Rafaela é tão grande, que Mylla possui o mesmo defeito que a personagem: "Acredito muito nas pessoas e isso nem sempre é bom". Sorridente, a atriz está vivendo uma fase muito tranqüila e garante que o casamento com o empresário Tutu Sartori é só alegria. Aos 35 anos, e cheia de sonhos - quer fazer novela de época e ter filhos -, Mylla conta que, se pudesse dar um conselho a si mesma aos 20 anos, diria para não trabalhar em excesso e enfrentar a vida com mais leveza. É o que ela está colocando em prática agora! Confira a fase livre, leve e solta da estrela.
Tirar a roupa nunca mais
"Fui convidada para fazer uma novela recente da Globo, mas o papel não me seduziu. E foi bem quando apareceu o convite da Record. Eu já tinha sido chamada para fazer Cidadão Brasileiro (2006), mas na época não rolou. Aí veio a Rafaela e era do jeitinho que eu sempre quis: boa, sofisticada e positiva. Havia tempo que eu não fazia um papel assim na Globo. Ela veio num momento da minha vida em que eu estava tranqüila e querendo leveza. Já tinha feito muitos papéis polêmicos e, desde a Silene, de Engraçadinha, não faço mais nu em novela. Hoje não me imagino tirando a roupa. A carreira é feita de escolhas."
Créditos: Fernanda Tsuji / Minha Novela