O terceiro episódio do "Aprendiz 5" não teve demitidos. Roberto Justus decidiu não demitir ninguém após uma dura prova de treinamento militar, em que os competidores ficaram horas sem comer e chegaram a passar mal. A prova foi realizada em um centro de treinamento do exército de Barueri. Segundo Roberto Justus, grandes empresas procuram este centro para dar treinamento militar a seus executivos.
A equipe Masters, liderada por Patrícia, cometeu menos erros e superou as provas de obstáculos em menos tempo. Como compensação por não ter havido demissão na equipe perdedora, a equipe Masters chamará um participante da Foccos, liderada por Clodoaldo, para se juntar a eles na próxima tarefa e trabalhará em vantagem numérica: serão oito concorrentes contra seis. Antes do início da terceira prova, a equipe Masters já havia chamado Henrique, da Foccos, para se juntar ao grupo para que competissem sete contra sete.
A prova começou com um desafio de orientação noturna, em que as equipes, após um rápido treinamento, deveriam encontrar prismas no meio do mato durante a noite. Nenhuma das equipes conseguiu concluir a tarefa no prazo estipulado, e os concorrentes passaram a madrugada tentando executar a tarefa. Durante a prova, militares davam comandos e faziam ameaças para desestabilizar emocionalmente o grupo, sobretudo os líderes. Os participantes eram chamados apenas por números de identificação. Daniel Nicolini, da Foccos, se machucou durante o percurso e passou mal por estar sem comer desde de manhã. Os participantes também ficaram sem água.
Após dormirem em barracas por pouco mais de uma hora e acordarem com rajadas de tiros e toques de corneta, os aprendizes tiveram de enfrentar desafios de lógica e provas de obstáculos, como saltar barreiras, rastejar em lama sob arame farpado e atravessar rios em pontes de corda. A equipe Foccos completou o percurso em 25 minutos, enquanto a Masters o fez em 20. Danilo, da Foccos, quase desistiu de atravessar as pontes de cordas. Ele também passou mal durante o percurso e teve de ser atendido pelos médicos.
Justus e os conselheiros parabenizaram as equipes pelo desempenho. Na sala de reunião, Justus dispensou as mulheres da equipe Foccos --Sandra, Adriana e Maura-- do julgamento final por terem tido uma "performance fantástica", em termos físicos, emocionais e pela capacidade de atuar em equipe. O líder Clodoaldo chamou Danilo e Daniel Nicolini para o julgamento final, dispensando Daniel Stephens. Contrariando os conselhos de Walter Longo e de Patrícia, que indicaram a demissão de Nicolini, Justus preferiu poupar o grupo por considerar a decisão mais justa, pois a prova teria sido extremamente difícil. "Eu não dormiria à noite se dispensasse um deles. Eu perderia um candidato prematuramente", disse aos conselheiros após tomar sua decisão.