Se você é fã da série "24 Horas", mas não baixa os episódios na internet assim que passam na televisão americana, não recorre à pirataria na semana seguinte, não acompanha pela TV paga alguns meses depois nem compra o DVD mais alguns meses adiante, então sua hora chegou.
A Globo bota as famosas cenas explícitas de tortura, ataques terroristas e intriga internacional generalizada ao alcance da TV aberta a partir da próxima segunda-feira, depois de seu último telejornal noturno.
A sexta temporada de "24 Horas", talvez o mais polêmico ano da série, começa com seu herói, o agente Jack Bauer (Kiefer Sutherland), voltando aos Estados Unidos destroçado, depois de uma temporada em masmorras chinesas.
Mas o MacGyver-Bond dos tempos modernos está longe de se sentir aliviado. Ele foi resgatado pelo governo americano das mãos dos chineses para servir de escambo humano com terroristas árabes.
E a montanha-russa de explosões, reviravoltas e tiroteios da sexta temporada vai começar mesmo quando Bauer recorrer a uma tática do conde Drácula para deixar de ser a caça e virar o caçador.
Série narrada em "tempo real", que inovou ao colocar um reloginho digital na tela para acompanhar quase minuto a minuto as várias situações de um dia "daqueles" da vida do agente especial antiterrorista, "24 Horas" extrapolou a TV e chegou a ser discutida no Congresso americano, em escolas e em revistas como a "New Yorker". Tudo por causa de sua "sugestão" de campo de concentração para muçulmanos em plena Los Angeles e de seus interrogatórios para obter a "verdade" dos terroristas sob qualquer custo, já que vale tudo para salvar a pátria.