Segundo informações do jornal O Globo, Guilherme Fontes e Yolanda Machado Medina Coeli, sócios proprietários da Firma Guilherme Fontes Filme Ltda., terão que devolver aos cofres públicos um total de R$ 36.579.987,99.
De acordo com o jornal, a determinação é da Controladoria-Geral da União (CGU), que concluiu a análise do processo de tomada de contas especial instaurado pela Agência Nacional de Cinema (Ancine).
O motivo de se decidir pela devolução dos recursos foi o não cumprimento do objeto do contrato. A agência negou a prorrogação do prazo, já que a empresa queria repassar a responsabilidade da execução de "Chatô" para outra produtora.
Em 1995, a empresa captou recursos para produzir o filme "Chatô - O rei do Brasil", mas o filme até hoje não foi concluído. Os recursos para a produção do filme, à época R$ 8,641 milhões, foram captados por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rounet) e da Lei do Audiovisual.