A nova novela das 18 horas, Desejo Proibido, reedita uma antiga parceria entre o diretor de núcleo Marcos Paulo e o autor Walther Negrão. Era o ano de 1970, tempos de paz, amor e calça boca-de-sino. Marcos Paulo, então apenas um jovem ator, ostentava uma bela cabeleira encaracolada e um estilo inconfundível de rebelde conquistador. Mas apesar da pouca idade, Marcos já era um profissional experiente, com cinco novelas no currículo. Foi quando Negrão – ele também jovem e um tarimbado autor, na sua estréia na TV Globo – o convidou para interpretar o Téo na novela A Próxima Atração, exibida no horário das 19 horas. Infelizmente, a enorme legião de fãs de Marcos ainda teria de se contentar em ver seu ídolo em preto e branco.
Mas na nova parceria entre Marcos e Walther – a novela O Primeiro Amor, de 1972, também às 19 horas – o ídolo, na pele do motoqueiro Rafa, já exibia sua cabeleira em cores vivas e vibrantes. Os dois voltariam a trabalhar juntos outra vez em 1992, na novela Despedida de Solteiro, do horário das seis, quando Marcos fizera o vilão Sérgio Santarém.
Em Desejo Proibido, os velhos amigos voltam a juntar forças, mas, desta vez, Negrão tem Marcos como seu aliado atrás das câmeras, atuando na direção de núcleo. Juntos ao diretor Luiz Henrique Rios (Belíssima, Malhação, entre outros trabalhos) – e com o auxílio luxuoso de um elenco estelar – eles prometem uma novela memorável, uma história de amor e fé, recheada de humor e emoção.
Aliás, do jeitinho que a gente gosta.