Em Poder Paralelo, Gabriel Braga Nunes deixa várias dúvidas sobre o misterioso Tony Castellamare, seu personagem na trama de Lauro César Muniz. Mas fora dos estúdios o ator não faz a menor questão de esconder o que busca em todos os seus trabalhos: a satisfação pessoal.
E é exatamente essa procura que o faz não assinar contratos longos, escolher os papéis que interpreta e, é claro, experimentar possibilidades novas de teledramaturgia. "Preciso do poder de decisão. Se perco isso, fico angustiado", exagera.
Na novela das 22 horas da Record, Gabriel experimenta a incerteza de nem ele próprio saber se representa um bandido ou um herói. O comerciante de vinhos e azeite Tony é filho de um ex-mafioso e, em várias cenas, dá pistas de que pode estar ou ter estado envolvido em negócios ilícitos. Ao mesmo tempo, os "bandidões" da história desconfiam que o rapaz seja um policial infiltrado para desvendar o crime organizado.
"Isso é mais simples que interpretar um mocinho ou um bandido. Na vida, ninguém é só bom ou mal. Temos boas ações e outras equivocadas", filosofa.