Nesta quinta-feira, dia 6, Regina Casé apresenta para a imprensa o Esquenta, seu novo programa na Rede Globo, que estreia no domingo, dia 2 de janeiro, logo após Relógio da Aventura, e tem previsão para ficar no ar até o fim do verão, em março.
Acompanhada de alguns dos diretores da atração - entre eles o marido Estevão Ciavatta e Leonardo Netto - a apresentadora comenta sobre o caótico trânsito carioca - que a fez se atrasar para o encontro - com o mesmo estilo de conversa que encanta as plateias: como se encontrasse um amigo de longa data, engraçada e cheia de intimidade.
- Gente, fiquei presa em rua "deste tamaninho" - diz, gesticulando - Estava tudo parado. Eu acho que fiz ótimas fotos de lojas que não conhecia. Vi uma loja toda de ladrilhos azuis, que parecia um banheiro, mas que só vendia sax - conta, rindo.
Quando o assunto é o Esquenta, Regina apresenta a atração que é um programa de auditório que traz a agitação e a descontração da apresentadora para o início das tardes de domingo.:
- É tudo muito novo para mim, mas vai dar certo. Sabe por quê? Porque todo mundo que está aqui no palco é meu amigo e eles me fortalecem - diz Regina, se referindo não só à equipe técnica como também aos convidados que recebe no palco da atração. São todos amigos e parceiros que ela conquistou ao longo da diversificada e bem-sucedida trajetória profissional e com quem hoje tem a oportunidade de compartilhar esta nova experiência.
Acostumada a gravar seus programas em externas, a apresentadora fala do desafio de fazer uma atração apenas dentro do estúdio:
- O Esquenta é um programa que primeiro a gente recebeu o dia, a hora e a sazonalidade - para exibição - e só depois ele passou a existir. Gravamos no Projac, e fiquei pensando em como trazer esta força das ruas para o estúdio. O primeiro programa foi: "Caraca, como a gente vai fazer?" E o segundo programa gravado já foi muito bem. Estamos chegando na maior humildade pedindo a benção para Chacrinha. Não é aquele programa de samba e pagode, mas o ambiente é esse. Acho que festa boa tem que ter gente de todas as gerações. Gente branca, gente negra; de preferência com gente rica pagando a bebida para gente pobre. Espero que de janeiro a março a gente consiga fazer esta festa legal. Minha equipe estava acostumada a gravar em favelas, nos cantões do Brasil. Não está sendo fácil trazer esta força do povão para dentro do estúdio, mas o programa tem sido divertido. Os convidados que gravaram pediram para voltar - comemora Regina.