Planejado inicialmente como uma atração "tapa-buraco", para cobrir as férias do humorístico "CQC", o "É Tudo Improviso" tem tudo para se tornar fixo na programação da Band.
A direção da emissora irá tomar a decisão de continuar a produzi-lo ou não após a exibição do quinto programa (dois já foram ao ar), ou seja, logo após o Carnaval. Mas se mantiver a audiência que conquistou na última segunda-feira (4,4 pontos), "É Tudo Improviso" dificilmente morrerá neste verão. A expectativa, na Band, é de audiência maior nas próximas edições. A favor da continuidade do humorístico, há ainda seu apelo comercial – ele já conta com dois grandes anunciantes, Coca-Cola e GM.
Se for efetivado na programação da Band, o "É Tudo Improviso" terá um novo dia de exibição, vito que as segundas-feiras continuarão com o "CQC".
O programa traz atores de teatro que improvisam diálogos em situações e jogos pré-determinados. Trata-se de um formato novo para as grandes redes brasileiras, mas não inédito. No mercado internacional, já existe até manual com catálogo de jogos para programas de improviso. No Brasil, a MTV foi a primeira a apostar no formato, com o "Quinta Categoria". Do programa da MTV, o da Band pegou o grupo "Os Barbixas" (Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elídio Sana) e acrescentou um mestre-de-cerimônias (Marcio Ballas) e os atores Marco Gonçalves, Cristiane Werson e Marianna Armellini, além de uma banda e um cenário colorido, que “briga” com o que acontece no palco.
Apesar do parentesco com o "Quinta Categoria", a Band diz que não se inspirou no programa da MTV. Afirma que a ideia de produzir o "É Tudo Improviso" veio do Festival de Humor de Curitiba e argumenta que, antes da MTV, "Os Barbixas" já faziam as mesmas brincadeiras no teatro.
A Band encerrou ontem as gravações em estúdio das nove edições do humorístico, programadas para serem exibidas até março, quando o "CQC" voltará. Numa tentativa de “afinar” o formato, ainda serão gravadas cenas externas e em cenários como um consultório médico.