Cláudia Abreu é quase uma atriz bissexta, na televisão. Fora das novelas desde Belíssima, há dois anos, a atriz está de volta como uma das Três Irmãs, a mais velha, Dora. Firme, determinada, a personagem também tem um pezinho na futilidade.
"Ela gosta do que é bom, e isso inclui as coisas materiais. Mas, ela não é só isso", defende Cláudia.
Viúva do personagem de Alexandre Borges, ela tem na sogra, interpretada por Vera Holtz, sua maior inimiga. Mas, não baixa a cabeça para ela.
"Quando a novela começa, ela já está saindo do luto, e conhece o Bento (Marcos Palmeira). Aí, ela já sai de vez do luto", brinca.
Avessa a laboratórios, Cacau disse que sua preparação para o trabalho foi apenas 'entrar no espírito da personagem'.
"Todo papel tem sempre algum desafio, sempre tem o inesperado, que é muito bom. Acho muito bom fazer a Dora, porque é diferente de tudo que eu fiz. É muito leve, de bem com a vida, tem frescor", conta ela.
Aprender algo diferente? "Não, tive que entrar no espírito dela, e estar disponível para o que me trouxe. Não existe essa coisa muito determinada, do que você tem que fazer. Acho que você vive de observação, da sua vivência. Tudo está dentro da pesquisa, mas está em você, que acaba sendo a sua fonte", diz a atriz.
Ao ser questionada sobre o que Dora representa em sua carreira, Cláudia explica por que aceitou o papel:
"O reencontro com o Dennis Carvalho, principalmente. Foi isso o que me fez voltar. Um convite dele é sempre muito carinhoso e afetivo. É sempre um momento para se pensar", finaliza.