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Câmera Record: Roberto Cabrini mostra o poder da milícias nos morros do Rio de Janeiro

por jeferson, em 30/07/2008

Na próxima sexta-feira, dia 01/08, às 23h00, o repórter Roberto Cabrini mostra o terror do poder paralelo instalado nos morros cariocas. O programa jornalístico temático da RECORD apresenta uma cidade dividida. De um lado, traficantes fortemente armados. Do outro, a milícia, que ocupa as comunidades carentes com a falsa promessa de acabar com a violência. E no meio disso tudo, a população. Sem perceber, os moradores viraram reféns.
As milícias fazem parte da mais nova forma de poder paralelo dos morros cariocas. Depois de expulsar os traficantes e assumir o controle das comunidades, adotam os mesmos métodos dos criminosos. Quem não cumpre as regras, paga com a vida. O Câmera Record faz as seguintes perguntas: a ação das milícias traz paz ou só aumenta a violência nos morros cariocas? Como os donos deste poder paralelo conseguiram dominar várias comunidades? As atividades destas organizações criminosas rendem muito dinheiro? Como as milícias gastam o que arrecadam ilegalmente? Onde estes chefões moram, e como moram? As milícias vieram pra ficar ou são um fenômeno passageiro? Roberto Cabrini foi atrás de todas estas respostas.

Os telespectadores do jornalístico vão acompanhar o drama da mulher que foi expulsa da casa que construiu com sacrifício. O sobrinho dela teria desobedecido a milícia. O jovem foi assassinado!

Os paramilitares monopolizam todo tipo de serviço. A equipe da atração teve acesso a uma escuta telefônica que mostra como os grupos são rigorosos ao negociar a comissão da venda de uma casa.
O Câmera Record também mostra o outro lado: há moradores que aprovam a linha dura do milicianos.

Cabrini foi até Rio das Pedras, em Jacarepaguá. Lá existe uma comunidade que já conhece o domínio paramilitar há pelo menos duas décadas.

O reduto de bailes funk, freqüentados por jovens de classe média, é também considerado o berço das milícias. O repórter mostra como funciona o poder nestes lugares.

O relato do comerciante que se recusa a pagar pela 'segurança particular' numa comunidade do Rio de Janeiro. Ele escolheu desafiar a milícia e vive agora sob constantes ameaças.
Imagens impressionantes, gravadas de um telefone celular, registram a execução de um homem na favela do Batan. É o tribunal de julgamento a céu aberto dos milicianos.

Uma conversa com Rodrigo Pimentel, ex-comandante do BOPE, roteirista do filme "Tropa de Elite" e co-autor do livro "Elite da Tropa". Ele falou o que pensa sobre este poder paralelo no Rio.
Até mesmo a polícia virou alvo dos milicianos. O serviço de inteligência da polícia descobriu um plano para matar dois dos delegados mais atuantes no combate a estes paramilitares.
Campo Grande. Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, toda esta área está nas mãos de dois homens, que vendem serviços em troca de algo valioso: votos. Os políticos Jerominho e Natalino Guimarães são acusados de comandar o grupo paramilitar batizado de 'Liga da Justiça', suspeito de cometer 98 assassinatos.

O homem que foi obrigado a deixar a comunidade onde morava desde que nasceu. Durante dois anos, ele pagou uma taxa diária de noventa reais à milícia.

O Câmera Record descobriu que já existe até o disque-milícia.
A emocionante história do comerciante que teve o filho assassinado pelos paramilitares e não se arrepende de ter enfrentado o esquema imposto na comunidade onde mora.

Tudo isso e muito mais no Câmera Record, depois de "Chamas da Vida".


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