"Amor e Revolução" terá triângulo formado por Claudio Lins, Graziela Schmitt e Thais Pacholek. Foto: Lourival Ribeiro/SBT
O SBT reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira (23) para apresentar a sua nova novela, "Amor e Revolução", de Tiago Santiago.
A trama será a primeira na televisão brasileira a se passar inteiramente na época da Ditadura Militar, entre as décadas de 60 e 70. Tem a previsão de 180 capítulos, com 40 já entregues à produção, mas pode ser esticada se for um sucesso de Ibope para o canal de Silvio Santos. O autor disse que não vai contar a história sob uma ótica essencialmente de esquerda e se definiu como democrata.
"Sou essencialmente um democrata apartidário. Sou um novelista e vou apresentar o discurso dos dois lados. Mas, como democrata, não posso defender a ditadura. E também não posso deixar de repudiar a tortura. Então, na minha novela, os vilões são os torturadores, mas o meu mocinho é um militar legalista", explicou.
Ao ser questionado sobre a audiência, Tiago se disse otimista e que espera chegar à liderança. Ele explicou que essa competitividade só o faz escrever com mais dedicação cada cena de "Amor e Revolução".
"Amor e Revolução" estreia no próximo dia 5 de abril, às 22h15. No SBT!