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Apresentadores do "Pânico na TV" reclama do excesso de anúncios no ar

Apresentadores do "Pânico na TV" reclama do excesso de anúncios no ar

por jeferson, em 09/10/2007

Os integrantes do ‘Pânico na TV’ adoram pregar peças em seus espectadores, mas, ao que tudo indica, o apresentador Emílio Surita não estava brincando no último domingo, ao se queixar no ar da quantidade de ‘merchandising’ no programa. Surita chegou a se desculpar, no fim do programa, pelo excesso de ‘merchans’, como eles próprios dizem, no ‘Pânico’, em detrimento de seu conteúdo humorístico. “Vamos bater o recorde mundial de comerciais”, queixou-se.

“Ontem o pessoal se surpreendeu, o programa foi ao ar 15 minutos antes de tanto comercial que tinha. Nos bastidores, há mesmo um descontentamento com isso. Mas cabe à direção da RedeTV! explicar este excesso de ‘merchan’”, disse um dos integrantes do ‘Pânico’, que pediu anonimato. Até o fechamento desta edição, a emissora não havia se pronunciado sobre o assunto.

Na edição que foi ao ar no domingo, a quantidade de anúncios foi ironizada no ar por Surita. “Finalmente uma matéria!”, exclamou, antes de chamar uma das atrações do programa. Em seu blog pessoal, Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo, também comentou o assunto. “Tinha tanto ‘merchan’ que até eu, que nunca apareço no palco e nunca faço merchan, fiz uns três...”, contou. “Achamos exagero e por isso ficamos rindo o tempo todo com a situação.”

No site do ‘Pânico’, os telespectadores também criticaram a quantidade de merchandising. “Logo vai ser um programa só de ‘merchan’. Poxa, uma hora de comercial?! Assim ninguém agüenta?”, protestou o internauta Emerson, de São Paulo. “Realmente, aquelas propagandas no começo do programa de ontem foram terríveis... Daqui a pouco vai ter só propaganda e nada de diversão”, queixou-se Fabrício Gregio, de Guarapari.

Há quatro anos no ar, o ‘Pânico na TV’ é o programa de maior audiência da RedeTV!, com Ibope médio de 9 pontos, e picos ocasionais que podem chegar aos 20 pontos. É também o mais bem-sucedido comercialmente.

Fonte: O Dia