Apenas cinco anos separam o anonimato da estabilidade profissional na trajetória de Vanessa Giácomo. Nascida e criada em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro, a atriz foi protagonista logo em sua primeira
novela: o remake de "Cabocla". Depois, se tornou mãe aos 24 anos e hoje, aos 26, como a tinhosa Rosinha de "Paraíso", já é um nome conhecido da tevê. "Cada um tem seu tempo. Durante a minha vida toda eu corri muito atrás para conseguir as coisas. Nunca tive nada fácil na mão e gosto disso. Nunca fiquei me lamentando", relembra ela.
Até os testes que davam errado são lembrados com carinho por Vanessa. "Não ficava triste, porque sabia que aquele 'não' era necessário naquele momento, que ia me fazer crescer. Sempre fui uma pessoa muito feliz com tudo", garante, com voz tranquila.
O jeito "Pollyana" lembra muito pouco a irascível jovem que a atriz vive hoje na novela das seis da Globo. Apesar de colecionar papéis de moças de temperamento determinado - como a Juliana de "Sinhá Moça" e a Luciana da curta participação em "Duas Caras" -, pela primeira vez Vanessa tem um personagem cujas ações chegam ao limite do aceitável para alguém "do bem". "A Rosinha vai além de ser mocinha ou vilã e é difícil fazer isso. Ela faz as coisas pelo amor imenso que acredita ter pelo Zeca. Na cabeça dela, é inaceitável ele não enxergá-la como mulher", observa.
A paixão é tanta que a personagem chegou mesmo a rogar aos santos que seu amado, interpretado por Eriberto Leão, não se recuperasse do acidente que o deixou imóvel há algumas semanas. Tudo para que ele não caísse nos braços da rival Maria Rita, de Nathália Dill. "As coisas que ela faz são absurdas, mas ela não vê assim porque não tem bloqueios. A dificuldade maior é como falar isso de uma forma pura. Ela fala por inocência", analisa.
Com informações do PopTevê.