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Técnicos e direção falam sobre a décima temporada do ‘The Voice Brasil’

Reality estreia no dia 26 de outubro com formato inédito.

por Redação, em 22/10/2021

Foto: Globo/Fábio Rocha

Um clima de faroeste. Quatro jogadores que precisam formar times com integrantes que disputam um único troféu. Todos desejam chegar ao primeiro lugar e preparam suas melhores estratégias para alcançar o objetivo. Mas o grupo não está só: um forasteiro os observa, às escondidas; vê seus movimentos sob outra perspectiva e, no primeiro descuido, dá sua cartada certeira, roubando talentos para si. Essa atmosfera é o ponto de partida da décima temporada do ‘The Voice Brasil’, que estreia no dia 26 de outubro, com formato inédito e exclusivo da versão brasileira.

Na linha de frente desta edição estão os técnicos Carlinhos Brown, Claudia Leitte, IZA e Lulu Santos. Cada um deles começa o reality com 18 vagas no time. Correndo por fora, pela primeira vez, um quinto técnico pode formar um grupo extra, com vozes que os demais deixarem escapar. Essa missão é de Michel Teló, pentacampeão do ‘The Voice Brasil’ – ou hexacampeão, se considerada sua vitória no ‘The Voice Kids’, este ano.

Apresentado por Tiago Leifert e por Andre Marques, com Jeniffer Nascimento na cobertura dos bastidores, o programa celebra suas dez edições fazendo ao público um convite para uma aventura emocionante e que promete reviravoltas surpreendentes do início ao fim. A direção artística é de Creso Eduardo Macedo e a direção de gênero de Boninho.

As novas regras do jogo

Com um formato nunca visto pelo público, o ‘The Voice Brasil’ guarda uma chance extra para vozes que não conquistarem os técnicos Carlinhos Brown, Claudia Leitte, IZA e Lulu Santos nas apresentações. Isto porque, se não aprovadas, ainda nas ‘Audições às cegas’, elas podem ser escolhidas por Michel Teló para o seu grupo.

O mesmo acontece na fase ‘Tira-teima’: os candidatos eliminados, além de poderem ser salvos pelo “peguei” dos demais técnicos, também concorrem às vagas de Michel Teló. Já nas ‘Batalhas’, o privilégio é todo do Time Teló, pois somente ele tem o poder de resgatar as vozes.

O público acompanha a formação dos cinco times do reality musical desde a estreia. Mas, somente na fase ‘Batalha dos técnicos’, os grupos passam a competir de igual para igual. É nesta etapa da competição que Teló deixa seu set privado para assumir de vez uma cadeira no palco do programa ao lado dos outros técnicos, e coloca suas vozes em pé de igualdade com as demais concorrentes ao primeiro lugar.

Também novidade deste ano, a fase ‘Batalha dos técnicos’, de volta ao ‘The Voice Brasil’, promove uma disputa direta entre os técnicos. O resultado está em suas próprias mãos: pela primeira vez, Carlinhos Brown, Claudia Leitte, IZA, Lulu Santos e Michel Teló votam uns nos outros. Na dinâmica, um técnico desafia um rival para um duelo. O vencedor é definido pelos votos dos três técnicos que não estiverem participando do embate. Tudo fica ainda mais acirrado com um bônus especial: o técnico que obtiver mais vitórias ao final de todos os duelos de que participar ganha uma vantagem para a fase seguinte.

As peças fundamentais da disputa

Lulu Santos é o único dos técnicos que esteve em todas as dez temporadas do ‘The Voice Brasil’. Foi vencedor da terceira edição, com a dupla Danilo Reis & Rafael, e busca, agora, o bicampeonato. Esta trajetória é motivo de orgulho para o artista. “Nunca imaginei que faria televisão por tanto tempo. Mas me sinto honrado! O convite para o ‘The Voice Brasil’ é irrecusável. Estou aqui para emprestar ouvidos, coração e mente para as esperanças, projetos e desejos das vozes. Isso ativa a empatia”, comenta Lulu, que aproveita para revelar o que mais gosta de fazer quando está no reality: “Os números coletivos, cantar junto”, aponta.

Já Claudia Leitte traz a experiência da “família Voice” para este ano: é a única técnica que participou das três versões da competição musical – ‘Voice’, ‘Kids’ e ‘The Voice+’ –, e conta que isso apurou seu olhar. “Nessa temporada eu vou trazer um pouco do que aprendi no ‘Kids’ e no ‘Voice+’. Estou voltando feliz e mais segura que nunca! Faço o meu jogo muito pelo coração, mas se engana quem acha que não estou vendo todas as peças do tabuleiro… Tô ligada”, brinca a cantora, que venceu a segunda edição do reality com Sam Alves. Claudia também reflete sobre a sintonia com os demais técnicos: “Isso é o mais gratificante: no décimo ano de programa, ver que meus amigos técnicos continuam especiais. A gente segue conectado, a energia que nos une é maior do que conseguimos compreender”.

Carlinhos Brown mira um novo campeonato, quase dez anos depois de vencer a primeira temporada do ‘The Voice’ no Brasil com a candidata Ellen Oléria, em 2012. Ele aposta nas novidades do formato como um auxílio nesta missão. “Minha intuição diz que este será um ‘The Voice’ histórico, ainda mais especial, com momentos que marcarão para sempre nossas vidas e nossos corações”, pontua. O técnico aproveita para destacar o clima de competição trazido pela nova função de Michel Teló: “A ideia do quinto técnico é uma sacada genial porque aumenta as chances para os candidatos e deixa o programa mais quente. O negócio é ficarmos de olho e ainda mais atentos com nossas escolhas porque Telozinho não deixa passar nada”, revela.

Por falar no quinto técnico, ele também está com os planos em dia para seu novo grupo. Depois de vencer da quarta à oitava edição do ‘The Voice Brasil’ com os talentos Renato Vianna, Mylena Jardim, Samantha Ayara e Léo Pain, respectivamente, Teló almeja o hexacampeonato. “Quero que seja um time de superação, de pessoas que teriam que voltar para casa, em um dia que não foram tão bem, e de repente têm outra oportunidade. Vou trabalhar com muito carinho para Time Teló chegar chegando e mostrar que a gente pode se superar”, adianta. O cantor já sabe qual será seu grande desafio. E não é competir com Brown, Claudia, IZA e Lulu! “A parte mais difícil quando a gente monta a equipe é ter que começar a desfazê-la até chegar à voz campeã. São grandes cantores”, justifica.

A criação de um formato inédito

Creso Eduardo Macedo é o diretor artístico do ‘The Voice Brasil’ e está no programa desde sua estreia no Brasil, em 2012. Nesta entrevista, ele faz uma avaliação da trajetória e evolução do reality no país e revela que o formato inédito do quinto técnico, criado para a versão brasileira, será adotado como uma possibilidade para futuras versões do ‘The Voice’ em países do mundo todo.

Como foi o início da criação do formato do ‘The Voice Brasil’ para esta décima temporada?

Apesar de ser um reality de temporadas, a gente passa o ano inteiro olhando e pensando a respeito do ‘The Voice’. E olhando não só para a nossa versão, com as nossas especificidades, mas também para o que tem sido feito no mundo, já que é um programa realizado em vários países. Isso faz com que a gente tenha uma sistemática criativa constante. Claro que a chegada de uma décima edição traz outra camada para essa criação, dá uma vontade a mais de ter algo especial. Particularmente falando, eu tenho um processo que passa pelo encantamento. Quando me apaixono por algo – e eu sou muito apaixonado por este programa – fico pensando: como vou me encantar de novo? É natural. A proposta de um quinto técnico, que foi à qual chegamos e me encantou, é muito interessante porque, de imediato, chama a atenção, gera curiosidade. Mas o programa também avança para um outro lugar que é, com esse novo formato, dar ainda mais luz à riqueza e pluralidade de talentos que temos no Brasil.

Quais foram as inspirações para a ideia do quinto técnico, grande chave do novo formato?

Tem um dado muito interessante que é: existe um cara chamado Michel Teló que ganhou cinco vezes o programa (risos). Ele fez isso e, particularmente, venceu duas dessas temporadas com candidatos que “roubou” de outros times por meio do “peguei”. Isso nos estimulou. Pensamos: e se fizéssemos uma dinâmica em que tem uma pessoa de fora olhando para o jogo, pronta para agir na hora certa, com as jogadas certas, como em um velho oeste? Começou assim. Estimulados pelos acontecimentos desses anos todos de ‘The Voice Brasil’, vimos uma oportunidade de criar uma brincadeira nova, instigante e potente para continuar narrando tudo que a gente gosta. A sacada está na própria história do programa aqui no Brasil. E foi uma ideia que, afortunadamente, nasceu este ano.

Quais você acredita serem os segredos do sucesso do ‘The Voice Brasil’ com o público e com os talentos, sendo até hoje alvo de desejo de tantas pessoas que sonham com a carreira musical?

Começa pela riqueza cultural do Brasil. É surpreendente abrirmos inscrições há tantos anos e, hoje, ainda termos mais de 15 mil pessoas se inscrevendo no programa. Como temos talentos nesse país! Já vasculhamos de cima a baixo, mas ainda tem muita gente boa. Outra coisa interessante: uma pessoa que tinha oito anos de idade quando estreamos, assistiu ao ‘The Voice Brasil’ e pediu à mãe para estudar canto, hoje tem 18 anos, idade para se inscrever. Ela foi cultivada por nós mesmos. Temos histórias reais desse tipo. Estamos em uma fase de amadurecimento que só o tempo dá, e que propicia essa espécie de milagre da autogeração de pessoas interessadas em participar do reality. Hoje o Brasil sofre a influência do ‘The Voice’, que por sua vez sofre a influência da cultura brasileira de volta. O que aumenta muito a nossa responsabilidade! Nessa equação, também entra a paixão de quem faz o programa acontecer. Equipes, técnicos, candidatos. Temos um respeito mútuo e muita vontade de dar nosso melhor todos os anos. Quando convido um técnico para voltar ao time, faço literalmente uma renovação de votos. Um pedido de casamento para construirmos juntos uma nova temporada. E isso gera uma enorme confiança entre todos nós, nos dá segurança para seguir fazendo o que fazemos.

Depois de dez edições, o que mais o orgulha enquanto diretor do ‘The Voice Brasil’?

Me orgulha muito conseguir falar sobre assuntos importantes por meio do ‘The Voice’, ajudar a melhorar a cultura do país com ele. É uma oportunidade única poder tratar de questões do universo musical e também sobre diversidade, liberdade de expressão, educação e outros temas essenciais. Este ano também teve algo de especial: a ITV, que é detentora do formato The Voice, gostou tanto da nossa criação do quinto técnico que vai incluí-la no escopo do reality como uma possibilidade para outros países que queriam reproduzir essa versão. Isso é muito legal de ver acontecer!

Que elementos o público verá no ‘The Voice Brasil’ este ano?

Essa temporada tem um vigor emocional muito grande e uma enorme qualidade artística. É um jogo super bem-humorado, mas que está muito mais competitivo. Mas, mesmo com uma disputa mais acirrada, nosso elenco está mais unido do que nunca. Fica claro o respeito mútuo e o amor que existe em cada interação entre os técnicos. Eles estão super afinados! Tudo acontece com muita fluidez entre eles. Tem sacadas impressionantes vindas de Lulu, Brown, Claudia, IZA e Teló durante o desenrolar dos episódios. Estou muito feliz com a temporada.

‘The Voice Brasil’ na TV, no streaming e na internet

Nas noites de terça e quinta-feira, após a novela ‘Império’, vão ao ar na TV Globo episódios inéditos do programa. Para quem gosta de rever as reviravoltas do reality, nos respectivos dias seguintes (quartas e sextas), os mesmos episódios são exibidos no Multishow, sempre a partir das 20h30. No Globoplay, o programa é transmitido simultaneamente à TV aberta, às terças e quintas, e fica disponível para assinantes on demand, na íntegra.

A temporada tem conteúdo exclusivo também na internet, com extras da ação do quinto técnico nos perfis oficiais do programa no InstagramTwitter e Facebook. Além disso, a memória das últimas dez edições do ‘The Voice Brasil’ conta com um espaço especial no Gshow. As apresentações, batalhas, músicas, reações dos técnicos e tudo o que fez história desde 2012, quando o reality estreou no Brasil, são disponibilizados nas redes semanalmente, em diferentes formatos, junto com desafios, votação e entretenimento inédito que transborda da TV para o digital.

Conheça as fases da décima edição do ‘The Voice Brasil’

Audições às cegas – Na primeira fase, os candidatos se apresentam e são avaliados apenas pela voz. Os técnicos viram suas cadeiras e montam seus times: Time Brown, Time Claudia, Time IZA e Time Lulu. Se mais de um técnico virar, o participante é quem escolhe com quem quer trabalhar. Se o candidato não for escolhido para nenhum time, Michel Teló, que assiste tudo à espreita, pode escolher apertar o botão e levar a voz para o seu grupo. São 18 vagas em cada time, além das vagas do Time Teló. O botão de bloqueio fica disponível durante toda a fase. Com ele, os técnicos podem bloquear uns aos outros e o técnico bloqueado só descobre que está impedido de participar da disputa pela voz se decidir virar sua cadeira.

Tira-teima – Os técnicos Carlinhos Brown, Claudia Leitte, IZA e Lulu Santos precisam reduzir seus grupos e, para isso, escolhem seis vozes para se apresentarem novamente. Os candidatos são divididos em duplas do mesmo time e se enfrentam apresentando shows individuais, e somente um deles é escolhido por seu técnico para permanecer no programa. O outro, fica disponível para todos os demais times por meio do “Peguei”.

Batalhas – Com as equipes formadas, os técnicos Carlinhos Brown, Claudia Leitte, IZA e Lulu Santos dividem seus times em duplas para batalhar cantando a mesma música. Ao final da apresentação, o técnico decide qual dos dois candidatos permanece no time. Nesta etapa, somente o técnico Michel Teló pode usar o “Peguei” para resgatar os eliminados das performances.

Batalha dos técnicos – O Time Teló, já completo, entra definitivamente na disputa para competir de igual para igual com Time Brown, Time Claudia, Time IZA e Time Lulu. Nesta fase, um técnico desafia o outro para um duelo, cada um com uma voz representando seu time. Cabe aos três técnicos que não participam da disputa definir quem foi o vencedor. A voz do time que perder, deixa a competição. Ao final de todas as rodadas, o técnico que tiver mais vitórias ganha uma vantagem para a fase ‘Remix’.

Remix – Cada técnico tem seis vagas e pode escolher até três vozes de seu time para avançarem direto para a próxima fase. Os demais integrantes se apresentam disputando as vagas restantes. São duas rodadas de salvamento: na primeira, os técnicos salvam duas vozes de seus próprios times. Na segunda, as vozes ficam à disposição de todos os técnicos. O técnico com mais vitórias na fase ‘Batalha dos técnicos’ tem a vantagem de ser o primeiro a escolher as vozes para completar sua equipe, seguido pelos demais, por ordem de vitórias na fase anterior.

Shows ao vivo – Nos dois primeiros shows ao vivo da temporada, os técnicos dividem seus times em trios. No primeiro programa, metade do time canta e apenas uma voz é escolhida por votação do público para se classificar. No segundo programa, a outra metade se apresenta e o processo se repete. Assim, cada time vai para a ‘Semifinal’ com duas vozes.

Semifinal – Os dois candidatos de cada time se apresentam individualmente, mas apenas um segue para a ‘Final’. Após o show, o público vota na sua voz predileta. Sem saber o resultado da votação, o técnico escolhe um dos participantes para receber uma pontuação bônus. O candidato que alcançar a maior pontuação, somando a porcentagem de voto do público e o bônus concedido pelo técnico, é o finalista do time.

Final – Na grande final, cabe ao público decidir o campeão. O vencedor ganha um prêmio de R$ 500 mil e assina contrato a Universal Music.

Com informações da Comunicação Globo


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