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"Se eu pudesse voltar, teria entrado com tratamento psiquiátrico", diz Conká

A ex-bbb foi uma das convidadas do Domingão do Faustão.

por Redação, em 01/03/2021

Foto: Reprodução/Domingão/Globo

Ela fez história no BBB21 com uma participação que deu o que falar dentro e fora da casa. Com recorde de rejeição, Karol Conká levou 99,17% dos votos e foi a quarta eliminada desta edição. Menos de uma semana após deixar o reality, a curitibana de 35 anos foi a convidada do Domingão do Faustão deste dia 28/2, e bateu um papo com o apresentador sobre sua tão comentada trajetória na casa. Confira!

O que fez entrar no BBB...

"Estou me perguntando isso até agora... O que eu fiz da minha vida? Tive uma crise de ansiedade. Tive um distúrbio, dá para perceber até no meu semblante dentro da casa, e só ontem fui ter total noção do que eu estava representando aqui fora. Cheguei a essa conclusão lá na casa mesmo. Estava me sentindo amarga e fui descontando meu transtorno e minha frustração em todo mundo que estava ali."

Descontrole

"Acho que não tem justificativa. Achei péssimo. Lá dentro, eu já estava tendo noção de que minhas atitudes não estavam sendo legais. O que eu conseguia controlar eram minhas lágrimas. Chorava escondido. Me sentia mal e amarga. Vejo e reconheço que errei, mas não posso me reduzir a 30 dias dentro da casa, isolada, onde meu transtorno compulsivo por arrumação acabou aflorando, e eu tentado esconder isso. Acabei me entregando a um lado mais amargo. Estou muito arrependida. As pessoas não sabem o que eu tive que passar para aprender a ser essa rocha."

"Também não admito aparecer para o público definhando num erro que posso arrumar. Da mesma forma que o público repudiou minha atitude dentro da casa sendo áspera, acho que não podem ser tão ásperos assim comigo. Pessoas que falam de empatia e acabam fazendo linchamento em cima de uma pessoa que nem sabia o que estava fazendo direito na casa... Não estou me posicionando como vítima, mas não cometi um crime a ponto de ser tratada dessa forma."

Coisa boa

"Aprendi a ouvir mais quem está perto de mim. Mas eu já tinha perdido o controle. Não culpo ninguém de eu ter estourado, é deprimente. É vergonhoso. Enxergo como oportunidade de evoluir. Tem muitas coisas erradas que fiz lá, fico chateada, envergonhada, mas tenho amigos que sempre me lembram da pessoa boa que eu sou. Todo mundo está sujeito a ter um momento ruim. Não tenho esse tipo de tratamento com as pessoas. Se eu pudesse voltar, teria entrado com tratamento psiquiátrico."

"Não me considero cancelada, acho que as pessoas ficaram com muita raiva de mim, foi um ódio coletivo, entendo, mas eles estão julgando uma Karol de dentro do jogo. Aqui fora é outra coisa. Não posso deixar minha espontaneidade, meu alto astral por causa de um erro que cometi durante 30 dias numa casa." "Estou chorando em casa, tive crise hoje pela manhã. A gente erra, mas não precisa definhar. Não cometi um erro tão grande a ponto de acabarem com minha trajetória. Quem nunca se excedeu, passou dos limites e pediu perdão no dia seguinte? Estou nesse processo de me perdoar."


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