Saiba os detalhes sobre o destino do peão.
Quando o remake de Pantanal foi confirmado, uma das principais dúvidas do público girava ao redor da recriação de alguns momentos antológicos da primeira versão; entre elas, a cena em que Alcides (Ângelo Antônio), é castrado por Tenório (Antônio Petrin), num ato de vingança.
Ou melhor: quase castrado, já que, no final da novela, o espectador descobria que a facada tinha se aproximado da área íntima do rapaz, mas não chegando a decepá-la. No remake, a ação irá correr de forma diferente.
Entenda aqui embaixo, passo a passo, como será a vingança do fazendeiro.
Maria (Isabel Teixeira) irá à fazenda do ex, para uma conversa com a filha, Guta (Julia Dalavia), e Alcides (Juliano Cazarré) vai junto, pois sabe o quão perigoso é o lugar em que a amada está pisando e, qualquer coisa, ele poderá ajudá-la.
Lá, os dois decidem relembrar os velhos tempos e transam no quarto dos peões, tal qual faziam quando começaram a se envolver. Porém, neste momento, irão ter um susto.
“Uma última loucura”, flerta Alcides.
“Então me beija,”, pede Maria, se jogando no braço dos amados.
“De pé! Os dois”, ordena Tenório (Murilo Benício), que já chega com a arma na mão, mirando os dois.
“Tava pensando o quê? Que ia desfrutar das minhas terras como desfrutou da minha mulher?”, questiona o fazendeiro.
“Eu não sou mais tua mulher...”, responde ela.
“Cala a boca, Bruaca! Vaca amarela!”, grita o fazendeiro.
Diante da mira do revólver, Tenório leva os dois até a tapera, que, neste momento, vai estar abandonada. Lá, ele amarra os amarra e começa a mostrar o quão cruel pode ser, ameaçando estuprar Maria na frente de Alcides.
“Solta esses cabelos, Bruaca, que eu vou mostrar pra esse peão quem é o teu macho!”
“Não... Isso não... Nunca mais na minha vida...”
“Eu mandei soltar os cabelos... E ficar quieta!”
“Me mata, seu corno. Me mata, se ocê for homem”, começará a gritar Alcides, desesperado com a possibilidade. “Ocê é um corno. No fundo é isso que ocê é. Um corno manso! O que sempre foi. (...) Se você relar um dedo nela, eu juro que te mato!”
“Vou fazer com você como se faz com um touro que inventa de cobrir a vaca de outro. Vou te capar... E te fazer ficar mansinho, mansinho”, ameaçará o fazendeiro. “Me dá um motivo, Bruaca. Um motivo de verdade pra eu não capar esse infeliz!”, dirá Tenório, com a faca já na altura do pênis de Alcides.
“Eu amo ele!”, gritará ela.
“Você o quê?”, questiona o criminoso.
“Eu amo ele, Tenório. E ele me ama. Não ama, Alcides?”
“Mais do que tudo nessa vida”, responde ele.
Possesso de raiva, Tenório decide, então, inverter o plano: ele arrasta Alcides para o quarto e estupra o peão. Maria ficará desesperada, enquanto ouve, amarrada, os gritos de dor do amado, por horas de tortura.
Depois, o fazendeiro abandona o casal no rio, os obrigando a voltar andando até a fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira), com um Alcides visivelmente traumatizado e cheio de cicatrizes físicas e emocionais.