Pedro Bassan vai para seu segundo ano como apresentador dos desfiles.
A paixão pelo Carnaval é da vida inteira. Desde pequena, Mariana Gross adora samba e sempre ia para a Sapucaí com a família. Inspirado por uma tia baiana, Pedro Bassan curtia as pequenas agremiações de Tupã, no interior de São Paulo onde nasceu, e via pela televisão os desfiles das grandes escolas do Rio. A dupla de apaixonados pela folia comanda a transmissão dos desfiles da Série A carioca, que a Globo transmite para o Rio de Janeiro na sexta-feira, dia 21, e no sábado, dia 22. “Sempre gostei muito de samba. Fico feliz de poder cobrir o Carnaval. A melhor parte de ser jornalista é estar na cobertura da festa, como faço há 20 anos”, diz Mariana.
Pedro Bassan vai para seu segundo ano como apresentador dos desfiles das escolas do Rio que lutam por uma vaga no Grupo Especial – Mariana está na função há sete. Completam o time os comentaristas Lucinha Nobre e Leonardo Bruno. “Tenho uma ligação sentimental com o Carnaval que nos últimos anos se tornou realidade na minha vida. Estou permanentemente realizando um sonho”, conta Bassan.
ENTREVISTA COM MARIANA GROSS E PEDRO BASSAN
Qual é a sua ligação com o Carnaval?
Mariana Gross - Desde criança eu adoro carnaval. Ia para a Sapucaí com a minha família e até já desfilei em algumas escolas. Sempre gostei muito de samba. Fico feliz de poder cobrir o Carnaval. A melhor parte de ser jornalista é estar na cobertura da festa, como faço há 20 anos.
Pedro Bassan – Eu sou de Tupã, no interior de São Paulo. Para nossa sorte, foi morar na cidade uma tia baiana, a Tia Zefa, que foi uma das grandes incentivadoras do Carnaval local. Então minha cidade tem escolas de samba, bateria e toda a cultura carnavalesca. O do Rio de Janeiro, eu sempre via pela televisão. E quando cheguei, pude mergulhar neste mundo de sonho. Tenho uma ligação sentimental com o Carnaval que nos últimos anos se tornou realidade na minha vida. Estou permanentemente realizando um sonho.
Como é a sua preparação para as transmissões do carnaval?
Mariana Gross - Esse é o sétimo ano que vou apresentar os desfiles da Série A e a minha preparação é sempre a mesma. Primeiro eu escuto todos os sambas para entrar no clima das escolas, ver o que elas querem contar. Depois eu pesquiso sobre os enredos e, por último, faço as visitas aos barracões, que são essenciais para entender qual é a proposta de cada carnavalesco e como eles querem contar cada uma das histórias na avenida.
Pedro Bassan - Na última semana eu começo a dormir mais tarde, para entrar no fuso do Carnaval. E tomo cuidado principalmente com a voz. Tomo muita água e faço exercícios de fono diariamente. Em resumo, tomo muito cuidado com o físico e a voz, porque são muitas horas no ar.
Qual é a sua expectativa para os desfiles deste ano?
Mariana Gross - O carnaval faz mágica. Esses artistas do samba viraram mágicos de certa forma. É um trabalho de reaproveitamento, ainda mais criativo, e de superação, já que as condições não são fáceis. Isso embeleza ainda mais a festa. A gente não está esperando riqueza, mas talento e garra.
Pedro Bassan - Eu espero muita garra. Nos momentos de mais dificuldade, as escolas crescem e o desfile fica mais emocionante na avenida. Espero um carnaval de emoção, mais até do que no ano passado. O sofrimento e o esforço de todas as escolas está sendo maior, então o momento de catarse e de emoção também será muito maior.
Com informações da Comunicação Globo.