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Izabella Camargo abre seu diário de vida em entrevista à Amanda Françozo

De Papo com Amanda Françozo, da TV Aparecida, vai ao ar às 21h .

por Redação, em 06/01/2021

Foto: Divulgação/TV Aparecida

No “De Papo com Amanda Françozo” desta quarta-feira (06/01), às 21h, na TV Aparecida, a conversa irá girar em torno de saúde mental, bom uso do tempo, carreira e lembranças de vida. A convidada do programa é a jornalista Izabella Camargo

Com passagens pelo jornalismo da TV Globo, Band e SBT, Izabella trabalhou com Amanda Françozo no programa Fantasia, do SBT, 20 anos atrás. Foi diagnosticada com a Síndrome de Burnout (distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema), em 2018, e agora tem direcionado seu trabalho à literatura e palestras sobre o tema.  

O encontro entre Amanda Françozo e Izabella Camargo ocorre no Hotel Transamérica, na capital paulista. As duas iniciam a entrevista recordando-se do tempo em que estiveram juntas no programa “Fantasia” do SBT. E na sequência, a entrevistada relembra o início de sua carreira: desde o curso de radialista e locução, passando pela faculdade de jornalismo, e a área de “hard news”. Ela, então, se recorda de um episódio com o produtor musical, Arnaldo Sacomani (morto no ano passado), que a motivou a estudar na área de comunicação. Na época do Fantasia, Izabella se aventurou cantando “Bem que Se Quis”, de Marisa Monte, e sua voz chamou a atenção de Arnaldo: 

“O Arnaldo Sacomani me chamou e disse: 'O que você vai fazer quando crescer?' (…). 'Ah, Arnaldo, ainda não tenho certeza'… 'Ah, vai fazer uma faculdade de jornalismo, procura um curso de locutora porque a sua voz, dependendo do que você usar, pode transmitir muita credibilidade e pode fazer muito bem para as pessoas'”, conta Izabella, que também discorre sobre questões do trabalho (organização, horários, tarefas) e vida social, até chegar na mudança de carreira. Amanda pergunta quando ela percebeu que não estava bem psicologicamente e decidiu dar um tempo de seu trabalho no telejornalismo: 

“Isso foi com muita dor. Hoje eu acordo todos os dias pra dizer que é muito melhor uma pausa espontânea, do que uma forçada. Eu digo isso, inclusive, no livro, é muito melhor uma pausa voluntária do que uma pausa involuntária. Mas, então, como você vive em uma sociedade que só te estimula a fazer mais, fazer mais, fazer mais, e aí você se sente até culpado por descansar (…), você vai indo como se nunca nada fosse acontecer com você. Então, antes de eu viver a Síndrome de Burnout, que é um problema de saúde ocupacional, ou seja, acontece dentro do trabalho como qualquer outro… Síndrome de burnout é o esgotamento físico e mental pelo excesso de trabalho. E por que é síndrome? Porque é um conjunto de sinais e sintomas, eles não chegam de repente”, revela Izabella. 

Izabella ainda fala do livro que lançou em 2020: “Dá um tempo – Como encontrar limite em um mundo sem limites". Ela questiona se o tempo está passando muito rápido, se as pessoas estão felizes com o uso que fazem do tempo e se dividem o dia igualmente entre o trabalho, o descanso e o lazer.  

“O prefácio é do Cortella. Essas 150 pessoas são pessoas que marcam os nossos tempos. Então, tem Karnal, tem monja Cohen, tem especialistas, psicólogos e psiquiatras, que explicam porque estamos viciados na internet (…). Aí eu tenho o padre Fábio de Melo, eu tenho Fernanda Montenegro, então, eu tenho pessoas de diversas áreas pra falar da mesma questão: como nós estamos lidando com esse excesso de acessos e como nós podemos passar pelo tempo sem adoecer, ou se adoecermos como a gente pode se recuperar mais rápido possível”. 

De Papo com Amanda Françozo, quarta-feira, às 21h .


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