Helena segue Luna e ‘conhece’ mãe da jovem.
Como foi a retomada das gravações de ‘Salve-se Quem Puder’ após a paralização?
Fomos surpreendidos no meio da nossa história, que estava seguindo muito bem no ar, quando tivemos que interromper os trabalhos. Então retomar foi uma grande alegria. Estava sentindo muita falta. Eu costumo me envolver muito com os projetos dos quais participo. Essa volta foi bastante planejada com toda uma estrutura que proporcionou enorme segurança para todos nós. Foi bom reencontrar a Helena, os meus colegas, e finalizar essa jornada.
Você encontrou algum tipo de dificuldade para voltar a interpretar a Helena?
Diferentemente de um fim de um trabalho, sabia que era apenas uma pausa. Eu não me despedi da Helena, então não senti essa dificuldade. Ela se manteve presente na minha vida, no meu visual....
Como foi contracenar com a distância necessária no ‘set’ de gravação?
Foi um processo inédito na minha vida. Nunca tinha passado por algo semelhante. Rolou um estranhamento no início, ainda mais porque o ofício é contracenar. Precisamos do outro, da troca, da proximidade. Mas o Fred (Mayrink, diretor) conduziu lindamente a gente por esse novo caminho. E nos adaptamos bem rápido aos protocolos.
Foi a primeira vez que você ‘beijou’ ou interpretou um beijo de forma virtual?
Essa retomada trouxe muitas coisas novas para o nosso ofício. Uma delas, com certeza, foi o uso de recursos em cenas que antes eram comuns no nosso dia a dia de trabalho. Nunca tinha feito um beijo virtual antes e foi uma experiência bem inusitada. Estou curiosa para ver no ar.
Como você descreve a trajetória da Helena?
É a história de uma mulher presa pelo seu passado e que precisa se reconectar com sentimentos tão importantes para a vida. Adoro a trama da Helena. Ela é muito interessante e me permitiu explorar vários caminhos durante a trama.
Qual foi a cena mais marcante para você?
Com certeza, a descoberta de que a Fiona é a Luna, a filha que ela acreditava estar morta. É uma cena bem forte e emocionante. Exigiu bastante de mim e da Ju (Paiva), porque precisávamos de uma concentração e de uma carga de emoção enormes. Helena acreditava que a filha estava morta há tantos anos e convivia com aquele fantasma do passado. E ela ganha uma nova chance ao descobrir que a filha está viva. E tem ainda o reencontro dela com o Mário (Murilo Rosa), que ela também acreditava estar morto. É muita emoção para uma pessoa só.
O que o público pode aguardar sobre a fase final de ‘Salve-se’ com a exibição dos inéditos a partir de maio?
A história volta com muito gás. São muitos acontecimentos, uma história ágil, mas sempre com leveza, bom humor, com mais elementos de suspense e grandes surpresas.
O que você espera para os próximos meses?
O que eu espero mesmo é que a vacina chegue para todos os brasileiros. Torço para que a gente consiga se livrar desse pesadelo que é a Covid-19 e por dias melhores. Perdemos tantas pessoas, tantos brasileiros e pessoas queridas se foram... Estamos com essa ferida aberta permanentemente e precisamos de muita fé para seguir em frente.
Com informações da Comunicação Globo