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Arnaldo Cezar Coelho se emociona ao falar de Pelé no "É de Casa"

Arnaldo Cezar Coelho relembra grito do tetra ao lado de Pelé e Galvão: 'Toda vez que eu vejo, me emociono'

por Micael Constantino, em 03/01/2023

Arnaldo Cezar Coelho se emociona ao falar de Pelé no "É de Casa"

Arnaldo Cezar Coelho foi um dos convidados do É de Casa deste sábado (31), véspera de Ano Novo, para falar sobre as histórias de vida do rei do futebol, Pelé. O eterno camisa 10 do Santos morreu no último dia 29.

“Pelé não competia com ninguém. Ele tinha capacidade, tudo dentro de campo, e tive o privilégio de ver ele jogar a 2 metros de distância, o Pelé driblando”, comemorou o ex-árbitro.

O ex-árbitro, que apitou duas Copas do Mundo incluindo a final de 1982, falou sobre as histórias de bastidores ao lado do jogador, como quando ele fazia amizade com os zagueiros e acabava não sendo tão marcado em campo.

“Eu disse pra ele: ‘Pelé, você é esperto demais’. Ele fazia amizade com os zagueiros, tinha um que era um armário e ele batizou até o filho do cara”, comentou Arnaldo entre risos.

O comentarista de futebol fez questão de relembrar e ressaltar a educação de Pelé, que tratava todos da imprensa com muito carinho e respeito.

“Ele dava atenção para todos. Chamava os repórteres pelo nome, conhecia as rádios. O jogo sempre atrasava uns 15 minutos, porque antes ele concentrava e abaixava para amarrar as chuteiras, que eram de uma empresa alemã”, relevou sobre Pelé ser a frente do seu tempo.

Ao falar da conquista brasileira do tetra campeonato mundial, e a cena em que ele, Galvão Bueno e Pelé comemoram a vitória, Arnaldo se emociona.

“A gente estava de frente pro sol, de pé, o Pelé chutava a gente embaixo da cadeira o tempo todo. Na decisão por pênaltis, nós estávamos de pé (...) Eu dei uma gravata no Galvão e ele reclama que o 'tetra' saiu meio ‘tretra’. Mas essa imagem correu o mundo”.

“Toda hora que eu vejo, me emociono. Ainda mais agora que a gente perdeu o rei. Sabia que ele estava doente, sabia que ia chegar o momento que ele não ia aguentar. Mas você sente uma pena, porque ele tinha que viver mais para reviver esses momentos. Ele era fora de série. Amigo”, se emocionou.


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