Programa recebe também o ator Jonathan Azevedo.
“Vem comigo quem é do bonde pesadão!” É com esse verso que Iza enlouquece a plateia e inicia o ‘Altas Horas’ deste sábado, dia 14, com Cauã Reymond, Emilio Dantas, Jonathan Azevedo e Jefferson Brasil. Em clima musical, ritmados pelos sucessos da cantora que é sucesso na web, os atores se entregam e dão uma palinha do talento que também têm na voz. Além de cantar “Axé Pelô”, Emilio Dantas se junta à Iza e Cauã Reymond no clássico “Stand By Me”, de Ben E. King. No ‘Linha do Tempo’, quem conversa com Serginho é João Bosco.
Conhecido por seu papel como Sabiá, em ‘A Força do Querer’, Jonathan Azevedo também se apresenta de uma maneira diferente: cantando. O ator se une a Jefferson Brasil para formar o projeto musical Neggs, e relembra a trajetória que começou ainda criança, na comunidade carioca Cruzada São Sebastião. “O Jonathan de 10 anos era um moleque muito sonhador. O que eu vivi em ‘A Força do Querer’ mudou minha vida e a da minha família, e agora consigo dar autoestima à minha comunidade”, conta o ator, após mostrar um de seus sucessos autorais.
Já Iza comemora o lançamento de seu primeiro álbum, “Dona de Mim”. Com uma certificação de platina tripla em mãos pelo hit “Pesadão”, a cantora faz questão de reforçar sua identidade em assuntos sobre empoderamento feminino e representatividade da mulher negra. “Fico feliz quando me falam que colocam as tranças por minha causa ou se sentem bonitas porque se parecem comigo. Não estou só pagando minhas contas, quero educar, ensinar e passar mensagens positivas”, explica.
Cauã Reymond, por sua vez, não esconde o orgulho e a felicidade ao ouvir os amigos cantarem: filma cada show com seu celular. No ar em ‘Belíssima’, no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, o ator também comenta sobre seu novo trabalho, um filme de humor com Tatá Werneck. “Eu tive que ensaiar para parar de rir. Quando eu a encontrava, não aguentava”, confessa.
Serginho recebe, ainda, o cantor e compositor João Bosco, no quadro ‘Linha do Tempo’. Os dois se conheceram no início da década de 1970, quando o apresentador organizava uma série de shows no Colégio Equipe, nos idos da ditadura. João recorda que, em uma de suas apresentações, o iluminador não compareceu, e foi Serginho quem resolveu a situação: comprou cerca de 300 velas para fazer o momento acontecer. “Ficou lindo, me senti num ritual”, relembra João Bosco, em meio às risadas.
O compositor recorda também de como escreveu “O Bêbado e a Equilibrista”, um dos sucessos que ganhou notoriedade na voz de Elis Regina. A letra, escrita em parceria com Aldir Blanc em 1977, ano de morte de Charles Chaplin, foi feita em memória ao cineasta e entregue a Elis Regina nos bastidores de um programa de TV. “A Regina canta o samba como se ela e o samba fossem uma coisa só. Por isso sua interpretação de ‘O Bêbado e o Equilibrista’ é tão comovente e influenciou meio mundo”, analisa.
O ‘Altas Horas’ vai ao ar aos sábados, após o ‘Zorra’.