
Em uma noite marcada por emoção e simbolismo, William Bonner se despediu do Jornal Nacional nesta sexta-feira (31/10), após quase três décadas no comando do principal telejornal do país. O jornalista, que acumulou 29 anos na bancada — sendo 26 deles como editor-chefe —, fez sua última aparição ao lado de Renata Vasconcellos, antes de entregar oficialmente o posto a César Tralli, que estreia na função na próxima segunda-feira (3).
O encerramento da era Bonner no Jornal Nacional foi marcado por uma passagem de bastão direta no estúdio. Durante o encerramento da edição, Renata Vasconcellos e Bonner receberam César Tralli, que assume a bancada ao lado da parceira de longa data do jornalista. A emissora exibiu imagens que relembraram a trajetória de Tralli, profissional com 32 anos de casa e experiência em diferentes frentes do jornalismo da Globo — de repórter investigativo e correspondente internacional em Londres a apresentador de telejornais locais e de rede.
Apesar da expectativa de uma audiência elevada, a despedida não impulsionou os números do Jornal Nacional. Segundo dados prévios da Kantar Ibope Media, o telejornal marcou 23,7 pontos de média na Grande São Paulo, índice praticamente igual ao das quatro sextas anteriores. Entre 20h30 e 21h45, o telejornal concentrou 38,34% de participação (share) dos televisores ligados na região.
Durante o mesmo período, a Record garantiu a vice-liderança com 6,0 pontos, somando o desempenho do Jornal da Record e da novela Mãe. O SBT ficou em terceiro lugar, com 2,9 pontos ao exibir seu principal telejornal e o folhetim A.Mar. Já a Band registrou 1,3 ponto com Cruel Istambul e Show da Fé, enquanto a TV Cultura marcou 0,4 ponto com Opinião e o Jornal da Cultura.
Em 2025, cada ponto de audiência na Grande São Paulo equivale a 77.488 domicílios sintonizados, parâmetro usado pelo mercado publicitário para mensurar o alcance das atrações televisivas.

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Que coisinha mais brega!