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"Vilãs têm de ser exuberantes", diz Vera Holtz

por jeferson, em 04/04/2009


uando começa a falar da pérfida Violeta, sobram adjetivos militares na fala de Vera Holtz. Vilã-mor de "Três Irmãs", a personagem é definida pela atriz paulista em termos como "bélica". "Ela me surpreendeu pela dimensão de antagonista. A Violeta tem quase uma trincheira de inimigas e é uma estrategista, com um espírito de general", observa. A avaliação, porém, não é depreciativa. Com a novela caminhando para seus últimos capítulos, é nítido que a atriz tem sua dose de carinho pelo papel - para o qual foi convidada pelo diretor Dennis Carvalho. "Ela exerce um encantamento", acredita.

"As vilãs têm de ser exuberantes, ou não conseguem se manter. Por mais que exista um séquito de pessoas oportunistas, se ela não despertar um fascínio ninguém ficaria perto", pondera.

Apesar da empolgação com a personagem, a novela chegou a derrapar no ibope, ficando abaixo dos esperados 35 pontos. Para Vera, a queda de audiência enfrentada pela tevê é um movimento natural. "As gerações vão mudando e tendo outras formas de comunicação. Isso aconteceu com o cinema, antes. Hoje tem muita coisa para se ver: canais pagos, internet. É um período de ajustes", defende ela, cuja personagem ajudou a alavancar os picos de audiência de "Três Irmãs".

Os fãs da megera, aliás, podem esperar um final surpreendente. "Acho que será algo coerente com a Violeta: acima da realidade. Será um final à altura dela", aposta.


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