Um cenário paradisíaco no Ceará - dunas, mar azul, animais, falésias - poderia dar a impressão de que os 20 participantes de "No Limite 4", da Globo, rumavam para uma colônia de férias. Mas logo nos primeiros minutos da estreia do programa, nesta quinta-feira (30), o apresentador Zeca Camargo avisou: "Não é bem esse Ceará que vocês vão conhecer aqui".
Nesse reality show, nada é fácil. Como o próprio nome indica, trata-se de uma sequência de provas de superação, resistência e agilidade. De ver até onde consegue chegar cada um, onde está o limite na disputa pelo prêmio de R$ 500 mil. O pensamento dos competidores tem que ser tão rápido quanto a edição do programa - e a Globo, a exemplo do que acontece no "Big Brother Brasil", mais uma vez dá um show de compilação de imagens e informações na tela. É de encher os olhos do telespectador.
Nesse primeiro programa, o Brasil conheceu os 20 competidores, que foram divididos em duas equipes. Na Manibu (laranja) estão Bia, Luciana, Rafão, João, Índia, Osmar, Luiz, Felipe, Eneida e Jéssica. E fazem parte da Taiba (azul) Sibele, Gilson, Gabriela, Alexandre, Denise, Guimarães, Ronaldo, Júlia, Sandi e Marcelo.
Nada de moleza
Logo de cara, as equipes tiveram um encontro com Zeca em um barco. Muito simpático, o apresentador lançou o primeiro desafio: em 30 segundos, cada um deveria recolher tudo que conseguisse no ambiente - cordas, sacos, o que encontrasse. Acabado o tempo, nadar até a praia (carregando os itens) e correr para pegar o Colar do Líder, que dá imunidade caso a equipe seja derrotada e vá para o Portal, onde são indicados os participantes do Paredão.
Rafão, da Manibu, um rapaz forte, tatuado e trajando uma sunga que exibia seu belo físico, foi quem conquistou o amuleto. "Não vim aqui para brincar, foi fantástico", comemorou, beijando o Colar. Enquanto isso, alguns partipantes faziam o que podiam para não se afogar ao nadar carregando objetos pesados. A resistência foi colocada à prova bem cedo.
Como moleza não tem vez em "No Limite", a chegada à praia não foi alívio nenhum. Lá, Manibu e Taiba pegaram seus mapas para seguir, em caminhada, para seus respectivos acampamentos. Discussões e falta de entendimento com a bússola e com os mapas marcaram a primeira tomada de decisão, mas no final todo mundo seguiu adiante.