Aos 17 anos, Tadeu Schimidt foi cortado da seleção infanto-juvenil de vôlei e se viu sem rumo. Até então ele só pensava em ser esportista. Foi aí que resolveu prestar vestibular para Direito, Informática e Comunicação. E hoje, com 33 anos, é um dos jornalistas esportivos com maior destaque na Globo.
No Bom Dia Brasil e no Fantástico, chama a atenção pelo seu jeito divertido de narrar os gols da rodada e fazer comentários.
"Estou formado há 11 anos e, quando estudava, o meu objetivo era arranjar emprego em um jornal qualquer. Sem dúvida, consegui mais do que eu esperava", confirma ele.
Para quem é irmão do maior jogador da história do basquete do Brasil, Oscar, era quase natural ser o melhor do país no vôlei. Mas o balde de água fria serviu para mostrar que na vida as coisas não são tão simples assim.
"A gente não tem de fazer as coisas com a obrigação de ser o melhor. A gente só tem de tentar ser o melhor. Isso para mim hoje é muito claro", resume o jornalista.
Arrependido de ter abandonado o vôlei tão cedo, mas feliz por ter escolhido o jornalismo, Tadeu não esconde a satisfação por trabalhar e fazer sucesso com o que gosta, mesmo com um horário de trabalho ingrato.
"Dificilmente eu seria tão feliz como jogador quanto sou sendo jornalista. Adoro a vida que tenho, apesar de dormir pouco", brinca Tadeu, que de domingo para segunda dorme apenas três horas por noite.
Créditos: Gabriela Germano / TV Press