Na próxima segunda (09/06), a jornalista Lillian Witte Fibe passa a assumir o comando do programa “Roda Viva” da TV Cultura. Ela concedeu uma entrevista para imprensa e comentou sobre a nova oportunidade, e, sobre a sua saída da TV Globo.
"A gente sai da TV Globo com uma doença chamada de 'editite', achando que tudo dá para cortar", afirmou a apresentadora ao comentar sobre os minutos e segundos contados na emissora, que preza pela rapidez em seu noticiário.
E não parou por aí: "Eu nunca me arrependi", disse Fibe também ao se referir sobre sua carreira em geral. Quanto à Globo, a apresentadora ainda agregou: "Creio que saí no momento certo, não querendo ser mal agradecida, mas acho que tive o timing, se houvesse ficado é que teria me arrependido", desabafa a jornalista.
Apesar de ser um nome forte, Fibe disse que os programas de entrevistas na TV deveriam se centrar na figura de entrevistado e que isto acontece no "Roda Viva".
"O segredo do programa é o personagem, é o entrevistado. Quando isto não acontece, é um erro", afirmou a jornalista.
Ainda sobre o programa, Fibe disse ter ficado surpresa com a repercussão de sua ida para a atração. "É um programa que interessa, eu vi pela repercussão que teve minha ida, fiquei até surpresa", afirmou.
Sobre a possíveis mudanças no programa, a jornalista disse que é muito cedo para pensar em alterar algo.
"Se eu disser que não falta nada, que é um programa completo, é mentira, mas por enquanto, eu tenho que entrar, sentir o trabalho", disse Fibe, que confessou ainda estar pegando o ritmo da atração e errar de vez em quando o ponto ou o timing.
Quanto ao tema de sua estréia no "Roda Viva", uma entrevista com o ministro Carlos Minc, Fibe disse que se trata de um tema atual e que não deve ser repetitivo apesar da proximidade de exibição com a entrevista do presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Márcio Meira, que ocorreu na última segunda-feira (2).