A cara de gente boa de Eduardo Galvão quase o alijou dos papéis de vilão. E a possibilidade de experimentar o lado negro, depois de 20 anos de carreira televisiva, certamente foi um fator para atrair o ator a fazer Dance Dance Dance, na Band.
Eduardo está na pele de Lúcio Pimentel, um empresário interesseiro e inescrupuloso que interfere na vida de qualquer um para conseguir mais dinheiro e poder.
O ator conta que há muito tempo esperava um papel como o de Lúcio. Ele até já havia feito um personagem meio malvado em A Viagem, mas não era um vilão clássico.
A vilania só chegou mesmo no folhetim musical. "Estou tendo um retorno legal do público: todo mundo fala muito mal dele", orgulha-se.
Eduardo já tinha trabalhado com o público jovem, na época da novelinha Caça Talentos, da Globo e na série Um Menino Muito Maluquinho, da TV Brasil - nas duas, fazia, é claro, papéis bonzinhos.
Em Dance Dance Dance, Eduardo divide a cena com artistas do teatro e da dança e acredita que o formato da produção possa ter mais espaço no futuro da teledramaturgia. "O público desta faixa é mais verdadeiro e o elenco jovem tem talento de sobra. É uma ótima troca de experiências", finaliza.