A estréia de "Chamas da vida" deixou Edgard Miranda, diretor da novela, satisfeito. Mesmo com um primeiro capítulo curto, com apenas 40 minutos de duração, a novela atingiu 19 pontos de audiência média, o mesmo que vinha obtendo "Amor e intrigas", exibida depois da nova novela.
Miranda considerou a estréia "maravilhosa".
— O Ibope foi bom, mesmo com um capítulo mais curto. Tivemos que dividir o primeiro capítulo em dois, por causa do horário, mas isso não foi um problema. Acho que, talvez, o único núcleo que não foi muito bem apresentado foi o da pensão da Vó Tuquinha (Íris Bruzzi). Mas as cenas de ação movimentaram o capítulo, estou muito satisfeito — afirma Miranda.
O diretor afirma que as cenas dos próximos dois capítulos "vão tirar o fôlego" do telespectador.
— Teremos um gramde evento hoje, dia em que começa o incêndio. Nessas cenas, usamos muito as referências aos filmes americanos que nos inspiraram, como o "Brigada 49". Acho que nossas imagens podem ser comparadas a desses filmes — acredita o diretor. — O capítulo vai terminar com os dois bombeiros, Wallace (Rodrigo Faro) e Pedro (Leonardo Brício), pendurados no prédio da fábrica. É uma cena tensa.
O diretor afirma ainda que "Chamas da vida" pode ser o grande divisor de águas na dramaturgia da Record.
— Eu não tenho dúvidas de que estamos exibindo um produto de extrema qualidade e diferente de tudo o que já foi apresentado até hoje. Vai ser um grande diferencial para a emissora — garante Miranda.
Miranda também não tem medo de afirmar que a estética das imagens ainda será copiada no futuro.
— O meu objetivo, como realizador desse trabalho, é apresentar algo novo, diferente. E é isso que estou fazendo em "Chamas da vida". Nossas imagens têm muitas coisas novas, temos texturas diferentes, abordagens diferentes. Cenas de incêndio como as dos nossos dois primeiros capítulos nunca, aqui no Brasil, foram registradas como nós fizemos. Serão dois capítulos históricos em termos de realização — finaliza o diretor, convicto.