O 11º programa "CQC" conseguiu, ontem (26), uma façanha: dobrou a audiência da Band nas noites de segunda-feira. A atração, que estreou em 17 de março deste ano com três pontos de média, marcou ontem sua maior audiência: seis pontos de média, com pico de oito pontos, ficando em terceiro lugar no Ibope da Grande São Paulo.
"Não duplicamos a audiência à toa. Estava esperando este momento. Achava que o publico subestimava o "CQC" no começo, mas agora o telespectador conhece o programa. Estou muito satisfeita", disse a diretora artística e de programação da Band, Elisabetta Zenatti.
Para a Band, ficar em terceiro lugar tem um gosto especial, sobretudo porque o programa ultrapassou o SBT e a Rede TV!, emissora que vinha fazendo campanha ofensiva no horário do "CQC", colocando os humoristas do "Pânico na TV" para participar do programa de Luciana Gimenez, o "SuperPop", exibido no mesmo horário.
"Eles [da Rede TV!] têm que reagir com as armas que têm. Foi um jeito que eles encontraram, colocando algo que acham que é um gênero parecido com o nosso", disse Zenatti. Mas a diretora da Band discorda dessa semelhança entre "Pânico" e "CQC".
"O 'CQC' é o programa de humor mais irreverente da TV brasileira na atualidade. Fazemos um humor elegante, mesmo nos momentos mais fortes. O programa tem um quê de Michael Moore [cineasta americano]. O programa ataca claramente os políticos e presta serviço. Essa é nossa diferença. Não queremos só 'zoar'", afirmou Zenatti.
A diretora da Band credita o sucesso da atração aos novos talentos em quem apostou e, sobretudo, na produção e redação do programa. "É essa equipe que sustenta o 'CQC'", disse.
A nova polêmica do "CQC" já está em curso. O repórter Rafinha Bastos está se alimentando apenas com os produtos da cesta básica do governo. Segundo a Band, ele já emagreceu seis quilos em 20 dias.
Com informações da Folha Online.